Grande ferramenta de transformação social e cultural, o programa Escola da Família estimula as escolas da rede estadual de ensino a abrirem seus espaços para a comunidade aos fins de semana realizando atividades voltadas ao esporte, saúde e cultura.
O programa comemora 15 anos de vida neste ano e contabiliza mais de 46 milhões de atividades e mais de 890 milhões de participações de pessoas da comunidade local. “Quando a comunidade participa das atividades, ela está enriquecimento o seu repertório”, afirma a coordenadora geral do Programa Escola da Família, Carmen Lúcia Bueno Valle.
Na escola Marechal Deodoro, localizada no Centro de São Paulo, diversas atividades são realizadas. “O projeto viver desenvolve atividades como o futebol, que é o futsal, trabalhamos também com atividade de jiu-jitsu, ballet e aula de reforço de matemática especificamente”, conta Alexandre Henrique de Freitas, gestor do programa Viver, parceiro do programa Escola da Família.
O programa oferece também bolsas para universitários, que atuam junto com os voluntários. Para participar o aluno deve estar regularmente matriculado em um curso de graduação em uma das 150 instituições de ensino superior conveniadas à Educação.
“Cada educador universitário participa do seu projeto de acordo com o seu curso ou o que acha de mais interessante para a comunidade. O meu curso como eu faço enfermagem, eu falo mais da questão de prevenção e também e a questão da ação de cuidar”, explica Stefany Carrara Alberto, educadora universitária.
O time de voluntários é composto por pessoas de diferentes idades, da comunidade ou de empresas que se propõem a realizar diversas atividades seguindo os quatro eixos do programa: esportes, cultura, qualificação para o trabalho e saúde.
Felipe Freitas, pai de um aluno da escola Marechal Deodoro, visitou a unidade de ensino no fim de semana e acabou se tornando um voluntário do programa. “Acabei sendo convidado a dar aula para crianças também. E com o maior prazer, eu estou aqui, uma honra. Eu acredito que existe um caminho, a gente está plantando uma semente, onde essa semente pode trazer um futuro melhor para essas crianças”, explica.
