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quarta-feira, 09/06/2004
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Programa Escola da Família reduz violência nas proximidades de escolas

Queda nas ocorrências em escolas e vizinhança mostra bons resultados do programa lançado em agosto de 2003 O Programa Escola da Família, que transforma a unidade escolar durante os finais […]

Queda nas ocorrências em escolas e vizinhança mostra bons resultados do programa lançado em agosto de 2003

O Programa Escola da Família, que transforma a unidade escolar durante os finais de semana em centros de lazer e cultura para toda a comunidade, é hoje um dos grandes fatores de redução da violência nas escolas e suas vizinhanças. Uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Educação mostra que desde a implantação do programa, em agosto de 2003, houve significativa redução no número de ocorrências envolvendo a população que vive nos arredores e o patrimônio da escola.

A redução de roubo de equipamentos escolares foi de 39%. As invasões e furtos também registraram queda. Os números se referem ao período entre setembro de 2003 e abril de 2004, quando foi realizada a pesquisa.

Os dados mostram que iniciativas como o Programa Escola da Família podem reverter situações de violência, hoje tão acentuada entre os jovens. A questão foi levantada pela UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que lançou recentemente um estudo que traça um panorama da mortalidade na juventude brasileira e revela o crescimento da vitimização dos jovens, sobretudo em situações violentas como homicídios e acidentes de transporte. A taxa de homicídios entre os jovens (15 a 24 anos) subiu de 30 em 100 mil, em 1980, para 54,5 em 100 mil, em 2002, enquanto no restante da população permaneceu estável.

Escola da Família

O Programa Escola da Família foi criado para promover ações de cidadania e atividades culturais, esportivas e educativas nas 5.306 escolas dos 645 municípios de São Paulo durante os fins de semana. Em 2003, foram investidos R$ 60 milhões no programa. A previsão de investimento para 2004 é de R$ 184 milhões.

Desde o início do programa, uma média de 1,5 milhão de pessoas passou por mês nas 1.037 escolas que integram o programa na Capital. No Estado, a média tem sido de 5 milhões.