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quinta-feira, 04/08/2016
Boas Práticas

Alunos da região de Fernandópolis aprendem matemática com a ajuda da tecnologia

Atividade tem como objetivo proporcionar um novo método de aprendizagem da disciplina

Pensando em inovar no ensino da Matemática, a Diretoria de Ensino da região de Fernandópolis, interior de São Paulo, está realizando uma atividade diferenciada com algumas escolas. Intitulado de “Matematicamente Falando”, a iniciativa sugere aos professores um procedimento metodológico diversificado para o ensino da disciplina que assusta muitos alunos nas salas de aula, mas que é importante para a vida.

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“Ao diagnosticar os aspectos da aprendizagem que os alunos não dominaram ou que dominaram parcialmente ao longo do bimestre durante as avaliações realizadas, a tendência do professor é voltar a explicá-los para toda a sala, fazendo correções na lousa. Em nosso entendimento essa estratégia não tem produzido o efeito esperado”, afirma Delizabeth Malavazzi, professora coordenadora de Matemática do Núcleo Pedagógico da Diretoria e idealizadora do projeto.

“Por isso criamos o ‘Matematicamente Falando’, iniciativa voltada para alunos dos ensinos Fundamental e Médio, que consiste em uma participação mais direta dos alunos com gravações de vídeo para que eles expliquem oralmente o entendimento pessoal de situações ou problemas da disciplina’, conclui a professora.

Durante as gravações, os professores podem avaliar o raciocínio, procedimentos e recursos utilizados pelos alunos para explicar um problema matemático. Já os jovens têm a possibilidade de fazer uma autoavaliação e entender com mais facilidade a explicação dos docentes. “Visamos o desenvolvimento das habilidades da Avaliação de Aprendizagem e Processo”, conta a professora.

Atualmente, o projeto está acontecendo em 22 das 25 escolas sob a jurisdição da Diretoria de Ensino de Fernandópolis. A iniciativa é voltada para atender alunos dos 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio.

“Observamos que as gravações ampliam bastante as possibilidades do professor em conhecer as competências de cada aluno”, conclui Delizabeth.