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quarta-feira, 15/08/2007
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Projeto de escola em Santos tem obras de Tarsila do Amaral como tema

O projeto O ficina Das Cores , da Diretoria de Ensino de Santos, será realizado no próximo dia 21, das 9 às 17 h, tendo como referência a pintora modernista […]

O projeto O ficina Das Cores , da Diretoria de Ensino de Santos, será realizado no próximo dia 21, das 9 às 17 h, tendo como referência a pintora modernista Tarsila do Amaral. A artista está sendo estudada por alunos da escola Braz Cubas , em Santos, no litoral paulista, que servirá de palco do encontro.

O evento terá a participação de professores de arte dos municípios de Bertioga , Cubatão, Guarujá e Santos. Alunos escolhidos previamente por professores e coordenadores também deverão participar do encontro.

De acordo com Eduardo Mattos, assistente técnico-pedagógico de arte, a interação de professores de outras cidades com estes alunos pode trazer grande enriquecimento pessoal. “A idéia é fazer com que todos se sintam valorizados e prestigiados pelo projeto”, explicou Eduardo.

A integração da equipe escolar com os trabalhos da artista é tanta que, para cada letra do nome da unidade, os alunos escolheram uma obra de Tarsila.

E – MORRO DA FAVELA

E – A CUCA

B – O LAGO

R – ABAPURU

A – ANTROPOFAGIA

Z – A NEGRA

C – ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL

U – O PESCADOR

B – A GARE

A – CARTÃO POSTAL

S – SÃO PAULO

Quem foi Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado. Em 1922 teve uma tela admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses, ano em que regressou ao Brasil e se integrou com os intelectuais do grupo modernista.

Fez parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, época em que começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integrou-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.

Em 1933 pintou o quadro “Operários” e deu início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participou do I Salão Paulista de Belas Artes. Passou a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 aos anos 50. De 1936 a 1952, trabalhou como colunista nos Diários Associados.

Nos anos 50 voltou ao tema “pau brasil”. Participou em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 teve sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.

Celso Bandarra