• Siga-nos em nossas redes sociais:
sexta-feira, 10/11/2017
A Escola Que Queremos

Projeto de gremistas criado para idoso vence o Prêmio Construindo a Nação

Em Chavantes, gremistas desenvolveram projeto que virou Lei Municipal

Organizado pelo Instituto de Cidadania Brasil, o Prêmio Construindo a Nação 2017, que teve mais de 500 inscrições de representantes de todo o Brasil, foi vencido pelo Grêmio Fogo da Vitória, da E.E. Dr. Ernesto da Fonseca, que fica no município de Chavantes. O projeto RepresentativIDADE recebeu a premiação no valor de R$10 mil, revertidos em equipamentos eletrônicos.

Com o tema “Os Grêmios no Município – Práticas Transformadoras” ficou fácil para a galerinha que carrega um “Vitória” no nome, tendo em vista que o projeto desenvolvido pelos alunos e pelas alunas já até virou o Projeto de Lei nº 50/2017, antes mesmo de concorrer ao Prêmio.

Clique para assistir o vídeo explicativo do projeto RepresentativIDADE

“O projeto nasceu da necessidade de resolver os conflitos vivenciados dentro da escola, no cotidiano, a fim de que os alunos pudessem se relacionar com outras gerações, para aprender mais e aperfeiçoar a escuta”, conta Silvia Rodrigues Cantarin, dirigente da Diretoria de Ensino de Ourinhos.

O passo seguinte foi visitar asilos da cidade para desenvolver o trabalho com os idosos. “E isso foi tão frutífero para eles que sentiram, então, a necessidade de estender o projeto para toda a comunidade, além da escola. Por conta da repercussão, um vereador da região interessado reuniu a Câmara, que o tornou um projeto de Lei Municipal”, explica Silvia. O RepresentativIDADE envolveu, aproximadamente, 900 pessoas, que estreitaram os laços e puderam viver o real significado da fraternidade.

O PL prevê que os jovens de todas as escolas, públicas ou não, sejam levados a asilos ou casas de repouso para que consigam trabalhar o cuidar dos idosos, visitando e dando atenção aos integrantes da melhor idade, além de aprenderem e interagirem com as pessoas ali presentes.

Em 2017, o Prêmio contou com a participação de 21 estados brasileiros e obteve 519 inscrições de trabalhos, das quais 371 foram de escolas públicas estaduais de São Paulo. Nossos projetos mobilizaram uma média de 50 mil estudantes.

Os finalistas do Prêmio Construindo a Nação foram analisados por três júris: interno (formado por técnicos do Instituto), especialistas (convidados da área de Educação) e popular (estudantes, professores e famílias). Eles avaliam a criatividade da prática social, mobilização dos alunos, impacto transformador do projeto, ciclo de vida da ação e a participação popular.