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quarta-feira, 19/10/2005
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Projetos arquitetônicos de escolas estaduais estarão expostos na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura

De 22 de outubro a 11 de dezembro no Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera. O público esperado é de mais de 200 mil pessoas A educação paulista nos últimos […]

De 22 de outubro a 11 de dezembro no Pavilhão da Bienal do Parque Ibirapuera. O público esperado é de mais de 200 mil pessoas

A educação paulista nos últimos cem anos tem sido referência na construção de prédios escolares. Um exemplo desse trabalho poderá ser conferido a partir deste sábado, 22 de outubro, na 6ª Bienal Internacional de Arquitetura (BIA) cujo tema é “Viver na Cidade – Realidade, Arquitetura e Utopia”, sob curadoria de Pedro Cury e Gilberto Belezza, no estande do Governo do Estado.

Serão expostos em painéis os projetos arquitetônicos de obras concluídas e outras em fase de construção em estrutura pré-moldada de concreto e metálica. Uma inovação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) – órgão executor da Secretaria de Educação – na utilização destas tecnologias da construção civil na rede estadual de ensino.

“A adoção da estrutura pré-moldada de concreto, e em número restrito, de estrutura metálica, tem por objetivo garantir a melhoria da qualidade da obra, bem como os prazos de sua viabilização. Em função do volume expressivo de construções de escolas públicas estaduais, é de fundamental importância da participação da FDE neste evento”, explica o diretor-executivo da FDE, Miguel Haddad.

De acordo com o Diretor de Obras e Serviços da FDE, o arquiteto Jaderson Spina, “esse sistema construtivo, que se caracteriza pela solidarização das peças in loco, garante melhor qualidade, maior durabilidade e, conseqüentemente, menor manutenção”.

Outro diferencial destes prédios encontra-se na incorporação ao espaço de vivência da quadra de esportes coberta, o que além de gerar uma mudança significativa nos projetos arquitetônicos, amplia as funções do prédio, dá novo valor ao espaço e incentiva a maior participação da comunidade na escola.

“O prédio escolar é um dos únicos equipamentos públicos disponíveis na periferia de nossas áreas metropolitanas e se sobressai por sua escala na imensidão formada por autoconstruções e por conjuntos habitacionais. É inegável a contribuição dos arquitetos para dar uma identidade a essa produção, que se distingue pela qualidade espacial proposta, pelo arrojo e modernidade expressos”, analisa a gerente de Planejamento e Projetos da FDE, a arquiteta Avany Ferreira.

No total, 82 prédios escolares foram projetados neste sistema desde meados de 2003. Destes, 16 estão finalizados, 24 estão em fase de execução e os demais em diferentes etapas de viabilização.

Contratados pela FDE, os escritórios de arquitetura responsáveis pela elaboração dos projetos, produziram uma diversidade de soluções, que poderão ser conferidas na Bienal.

Além dos painéis espalhados no estande da FDE, haverá também a projeção de uma mídia interativa, pela qual o visitante poderá conferir todas as escolas construídas neste sistema ou em fase de execução.

“O Governo do Estado nos últimos 100 anos sempre se destacou na disseminação e universalização do ensino público, assim como na construção de edifícios escolares. A produção atual certamente representará um dos saltos de qualidade na história da arquitetura escolar paulista”, conclui o diretor executivo da FDE, Miguel Haddad.

Serviços:

6ª Bienal Internacional de Arquitetura

Estande do Governo do Estado

Pavilhão da Bienal – Parque do Ibirapuera

De 22 de outubro a 11 de dezembro

Horário: de terça à quinta-feira, das 12 às 22 horas; sextas, sábados e domingos, das 10 às 22 horas

Entrada: R$ 12,00 (crianças até 6 anos não pagam. Estudantes, crianças de 7 a 12 anos e maiores de 65 anos pagam meia). Associados Sesc têm desconto de 50% com apresentação de carteirinha.

A FDE

Criada em 1987, a Fundação para o desenvolvimento da Educação (FDE) é o órgão executor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, a maior rede pública de ensino do País, com 5.408 escolas e quase 6 milhões de alunos.

Atuando na construção, reforma e manutenção dos prédios escolares, e ainda no planejamento, implantação e gerenciamento de projetos pedagógicos e tecnológicos, a Fundação exerce papel de fundamental importância para a rede estadual paulista.

 

Wania Torres