As escolas estaduais de São Paulo têm desenvolvido atividades escolares para ampliar as ações de combate à dengue. As informações sobre a transmissão da doença por meio do mosquito Aedes aegypty, além dos temas sobre saúde coletiva, epidemias e pandemias, fazem parte do currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio e orientam o desenvolvimento de projetos dentro e fora da sala de aula.
No laboratório de ciências da E.E. Afonso Cáfaro, em Fernandópolis, por exemplo, ‘nasceram’ pesquisas para a produção de um novo inseticida contra a doença. Elaborada por um aluno do Ensino Fundamental, a principal diferença da fórmula é a origem natural. No lugar de produtos químicos, a base é a planta comigo-ninguém-pode, muito encontrada em jardins e cujo extrato se tornou eficiente contra o Aedes aegypti. Nesta semana, o produto entrou em fase de testes na Universidade Castelo Branco. Além de barata, a planta é de fácil cultivo e não polui o meio ambiente.
Já as equipes de educadores e voluntários do programa Escola da Família aderiram à campanha de prevenção à doença e, aos fins de semana, ensinam crianças e adultos sobre como prevenir a disseminação do mosquito transmissor. Atualmente, são 2,3 mil escolas que abrem as portas aos sábados e domingos com a oferta de oficinas. As unidades da capital e do interior ainda recebem o “Circuito Saúde” e levam as noções preventivas a toda comunidade escolar. Saiba mais aqui.
“Além disso, as aulas também alertam os estudantes sobre a possível expansão da doença e os alunos recebem informações sobre como eliminar os criadouros em casa e nos bairros. Nossas escolas têm a preocupação de orientar as famílias e fazer com que os nossos alunos sejam multiplicadores do comportamento preventivo”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.