No próximo dia 2 de fevereiro, mais de 3,7 milhões de estudantes retornam às escolas da rede estadual de ensino. Para dar início ao novo ano letivo, a Secretaria da Educação de São Paulo planeja uma lista de ações, que entrarão em prática já no primeiro mês de aulas. A principal delas é um programa intensivo de reforço a todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio. Em sala, durante o horário regular, professores trabalharão as habilidades e competências em Língua Portuguesa e Matemática que precisam ser desenvolvidas ou ampliadas.
Para condução das atividades de recuperação, as unidades foram orientadas ainda em dezembro a elaborar um plano de ação. Para isso, as equipes gestoras se debruçaram nos resultados obtidos na avaliação de aprendizagem do 4º bimestre e no boletim do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de SP), detectando, assim, os pontos mais críticos para os estudantes. A Secretaria, por sua vez, foi responsável por elaborar um conjunto de materiais a ser utilizado de acordo com a realidade de cada escola e também válido a educadores de outras disciplinas.
Reforço continuado
Além do “intensivão” em fevereiro, a Secretaria definiu outras estratégias para o reforço de conteúdo ao longo do ano letivo. A primeira delas prevê a utilização de uma parte da aula regular para a aplicação de uma nova abordagem pedagógica e exercícios aos alunos com dificuldades. Para isso, os educadores devem reunir a classe em grupos formativos ou estações rotacionais. Outra opção é a recomposição de turmas, por determinados períodos, de acordo com a habilidade dos estudantes.
Boas-vindas com acolhimento
Outra novidade neste início letivo é a ampliação do ‘acolhimento’ a todas as 5 mil unidades. A ação de boas-vindas, já tradicional nas unidades de tempo integral, promove a integração entre estudantes, gestores e família. Os novatos na escola têm a chance de conhecer os espaços e o funcionamento da unidade. Uma série de dinâmicas, muitas elaboradas com ajuda dos próprios alunos, estão programadas. Entre elas, roda de conversa e a construção de uma “árvore dos desejos” com sugestões do que esperam do novo ano.