O dia 15 de novembro é uma data histórica para o povo brasileiro. Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II. Na mesma noite, o Marechal assinou um manifesto que deu início à República Federativa e Presidencialista no Brasil.
O enfraquecimento do regime monárquico se deu por diversos fatores. Enquanto o sistema não correspondia mais às necessidades da população, Dom Pedro II entrava em atrito com a Igreja Católica e com os militares. O Imperador também não tinha o apoio da elite agrária, que queria mais integrantes no poder político. Além disso, houve um amplo fortalecimento do movimento republicano nas cidades do Sudeste, o que causou grande pressão para que mudanças profundas ocorressem em nosso país.
Com início em 1822, o regime monárquico chegou ao fim após muito desgaste. Em 67 anos de Monarquia, o Brasil teve dois imperadores: Dom Pedro I e II.
Início do regime republicano
O começo do regime republicano não foi fácil. A Proclamação da República exigiu uma profunda alteração no poder e estrutura governamental. A mudança de regime também ocorreu durante uma grave crise econômica.
O período também marcou o início da primeira constituição republicana, com a formação do Congresso Nacional Constituinte, no dia do primeiro aniversário da República. A nova constituição brasileira, a segunda de nossa história, foi aprovada logo em seguida. Em 25 de fevereiro de 1891, após ter vencido uma disputa com Prudente de Morais, Deodoro foi eleito e empossado como primeiro presidente da República, com Floriano Peixoto como seu vice.
Entretanto, sem conseguir solucionar os graves problemas políticos e econômicos, e com forte oposição de grupos políticos, que apoiaram Floriano Peixoto, seu vice, para a presidência, Marechal Deodoro renunciou ao cargo nove meses após sua posse. Em seu lugar, assumiu Floriano Peixoto, o segundo presidente de nossa história.
