O novo calendário escolar, que entra em vigor em 2020, foi proposto para apoiar as escolas na organização de seu trabalho pedagógico ao longo do ano letivo, favorecendo a integração entre os diferentes projetos da Secretaria, visando promover a aprendizagem dos estudantes.
Haverá a introdução de mais dois novos recessos, um ao final do primeiro bimestre e outro no terceiro bimestre. As férias do segundo e do quarto bimestre ficam mantidas. Confira as datas:
• Início do ano letivo: 3 de fevereiro
• Período primeiro recesso (fim do primeiro bimestre): entre 20 e 24 de abril
• Período das férias (fim do segundo bimestre): entre 10 e 26 de julho
• Período segundo recesso (fim do terceiro bimestre): entre 13 e 16 de outubro
• Encerramento do ano letivo: a partir de 23 de dezembro
A mudança foi possível por meio de parceria entre a Undime e a Secretaria da Educação, e para que houvesse tempo de adequação, a mudança foi anunciada em abril. “Estamos apresentando o novo calendário com oito meses de antecedência, logo, com tempo suficiente para os entendimentos necessários até o início do ano letivo de 2020”, afirmou o Governador.
Mudanças em prol da aprendizagem
As principais novidades são a previsão de períodos de recesso após o término do 1º e do 3º bimestres, com atividades diferenciadas opcionais nas escolas que mais precisam e que apresentarem projetos para favorecer a aprendizagem; Semanas de Estudos Intensivos para recuperar, reforçar e aprofundar aprendizagens de todos os estudantes, de forma alinhada às avaliações; e planejamento escolar que cumpra os 200 dias letivos, para efetivar os direitos de aprendizagem dos estudantes, potencializado pelo Método de Melhoria de Resultados (MMR).
“Esses períodos são importantes para uma espécie de descompressão. É bom para o professor, que pode se reorganizar para começar o segundo bimestre, e também para o aluno, que, com menos tempo contínuo fora da escola, aumenta sua aprendizagem”, destaca o secretário Rossieli Soares.
O calendário 2020 também propõe Semanas de Estudos Intensivos, realizadas em momentos-chave do ano para reforçar, recuperar e aprofundar as aprendizagens essenciais para o percurso educacional dos estudantes. “Essa mudança tem o objetivo de fortalecer as habilidades essenciais a serem trabalhadas durante essas semanas, direcionando as ações dos professores, de acordo com as necessidades de aprendizagem de seus estudantes”, explica o secretário executivo Haroldo Rocha.
Parceria com a Secretaria de Turismo
A iniciativa do Governo Estadual visa também garantir um incremento no turismo do Estado. Em dois novos períodos do ano, abril e outubro, haverá demanda para viagens em família e, no mês de julho, o período de férias será mantido mesmo com a redução de 30 pra 15 dias.
“Essa é uma reforma educacional, mas ela traz benefícios adicionais para a movimentação turística dentro do Estado de São Paulo. Ela barateia os preços do turismo, pois tira a pressão de julho. Baixa o preço, gera empregos e impostos. Essa movimentação abrange 15 milhões de pessoas, aproximadamente”, destacou Lummertz.