Lançado em janeiro deste ano, o EducaSP é a possibilidade de estudantes terem uma experiência totalmente diferente ao fim da formação básica. O programa prevê o uso do espaço livre em instituições de ensino superior público e também privadas, parceiras do Estado, para oferecer atividades complementares aos alunos, sempre com o intuito de oferecer ao jovem um pouco do que ele vivenciará na graduação.
Os cursos terão duração de 6 a 7 meses nos contra turnos escolares. “De certa forma, é um ‘Corujão da Educação’, porque ele vai ocupar os horários disponíveis nas salas de aula de universidades, garantindo com isso melhor qualidade de ensino e principalmente uma motivação adicional para os alunos da rede”, disse o governador João Doria.
A primeira fase do EducaSP aconteceu em agosto. Chamada de “Vem pra USP!”, ela foi composta por cinco cursos, todos com 40 horas de duração e duas horas diárias de atividade, sempre nos dias da semana e em contraturno escolar. Os cursos são astrobiologia, robótica, desenvolvimento de aplicativos e jogos, supertecnologias, fotografia e o curso “Quero Engenhar”, que fala sobre os diversos tipos de engenharias na universidade.
Foi a terceira edição do programa, que agora fará parte do EducaSP. “A contribuição dos colaboradores foi essencial para que atingíssemos elevado número de escolas em 93% das cidades do Estado de São Paulo”, comemora o idealizador do projeto e vice-reitor da Universidade, Antonio Carlos Hernandes. “Trabalhamos para aproximar a Universidade das escolas públicas e, ao mesmo tempo, melhorando a autoestima dos alunos, dos professores e dos envolvidos com o ensino na rede pública”.
O EducaSP faz parte da série de políticas da educação no ano de 2019 com o intuito de modificar a formação no Estado e torná-la mais abrangente, desenvolvendo capacidades que vão além dos conteúdos aprendizados na escola. No projeto, os alunos terão cursos que desenvolvem áreas artísticas e técnicas, colaborando para a formação completa do indivíduo.