Acontece nesta quinta-feira (09) o segundo dia do Saresp em todas as escolas da rede estadual paulista. Enquanto que na quarta (8) os alunos dos 3º e 5º anos do Fundamental fizeram as provas de Língua Portuguesa, e os do 7º e 9º do Fundamental, mais os da 3ª série do Médio fizeram a de Matemática, nessa quinta (9) as avaliações foram invertidas. Mas, o que todos concordam é que estar preparado faz toda a diferença.
Com apenas 10 anos de idade, cursando o 5º ano da E.E. Professora Luzia Godoy, na zona Norte da capital, Sara Gouveia Luiz teve sua primeira experiência com o assunto. Ex-aluna da rede particular de ensino, para ela, lá no começo do primeiro bimestre, “foi bem animado quando falaram que teria o Saresp”.
Durante todo o ano letivo as professoras e os funcionários da unidade se empenharam para deixar os alunos preparados, mas o friozinho na barriga sempre chega na “hora H”. Sara confessa que ficou um “pouco nervosa no primeiro dia, mas como tinha estudado fiz a prova bem tranquila e consegui terminar a tempo de revisar”, esclarece. A aluna completa: “o conteúdo era familiar, pois as professoras trabalharam com os exercícios do EMAI e do Ler e Escrever”, finaliza.
Colega de classe da Sara, o aluno Gustavo Henrique Kamimura Lopes, que aparenta ter bem mais do que os 11 anos de vida, faz questão de deixar claro que é veterano no Saresp. Fez a avaliação quando estava no 3º ano do Fundamental, e achou a primeira experiência bem mais difícil. Segundo o estudante, em 2017, foi mais fácil porque “não tinha muito entendimento por conta da pouca idade”, afirma.
Preparado há “bastante tempo” e “apaixonado por Matemática”, como o próprio Gustavo expressou, “o primeiro dia foi mais fácil, pois me dou melhor com números. Mas, a de Português também foi tranquila de fazer. Não tive dificuldades”, diz ele.
O aluno entende que é “importante se preparar, porque às vezes você estuda só uma coisa e chega na prova é tudo diferente. Então a gente estudou o conteúdo inteiro e não tivemos surpresas”, explana. Segundo o docente, as professoras Francisca Barroso Tangerana e Tereza Mezalira “prepararam a gente desde o começo do ano, então eu acho que elas contribuíram para o nosso sucesso”, declara.
Para finalizar, Gustavo demonstra visão de futuro ao afirmar que vai levar adiante “toda essa aprendizagem que tive na escola, e isso é muito importante para facilitar os meus caminhos no Ensino Médio e na faculdade”.
A E.E. Professora Luzia Godoy foi classificada com nota 6,98 no Idesp passado. Mas, para essa edição a meta é bater os 7 pontos. Segundo a professora coordenadora Geni Germano Pedrão, foram desenvolvidas várias estratégias ao longo do ano para alcançarem a meta, “como grupos de estudo divididos em 3 subgrupos: abaixo do básico, adequado e o avançado. Assim, os alunos recebem um aprendizado específico, de acordo com sua facilidade e/ou dificuldade”, afirma. Embora o ano tenha sido de muito trabalho, Geni considera que “durante as avaliações do Saresp os alunos estavam todos tranquilos. Agora é só esperar que o resultado vai chegar”, finaliza aos risos.