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sexta-feira, 28/04/2006
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Secretária conhece de perto projetos bem sucedidos na Rede Estadual

Capacitação de professores, Rede do Saber e Merenda Escolar foram os setores visitados por Maria Lucia Vasconcelos no Centro de Capacitação André Franco Montoro As instalações do imóvel da Rua […]

Capacitação de professores, Rede do Saber e Merenda Escolar foram os setores visitados por Maria Lucia Vasconcelos no Centro de Capacitação André Franco Montoro

As instalações do imóvel da Rua João Ramalho número 1.546, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, reúnem três setores vitais para o funcionamento da Secretaria de Estado da Educação. Lugar que a atual secretária de Estado da Educação, Maria Lucia Vasconcelos, fez questão de visitar nesta quinta-feira, dia 27, por mais de três horas.

A visita começou pela Rede do Saber, inaugurada em junho de 2003. O nome, que a princípio pode parecer abrangente demais, se refere à tecnologia educacional de formação continuada. A Rede conta com o apoio de mídias interativas que dão suporte ao desenvolvimento dos programas de formação continuada dos cerca de 300 mil funcionários que compõem os quadros da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. A estrutura física reúne 100 ambientes de aprendizagem distribuídos nas 90 Diretorias de Ensino da Secretaria, equipados com salas de videoconferência, informática e estudos, além de nove estúdios de geração, e uma Central de Operações com 90 profissionais que coordenam – por controle remoto – as atividades da Rede.

Os números obtidos pela Rede do Saber surpreendem. Até agora 1.400.000 pessoas participaram de atividades de formação; 1.800 videoconferências foram realizadas, e 141 programas de formação foram desenvolvidos. “A Rede do Saber é algo realmente fantástico, com múltiplas possibilidades. Funciona como um instrumento de disseminação da informação muito bom e interessante, e com muita qualidade”, disse a secretária.

A coordenadora executiva da Rede do Saber, Beatriz Leonel Scavazza, vai além. “A secretária poderá utilizar todos esses recursos de comunicação, interação e colaboração no dia a dia, tanto na questão administrativa quanto do ponto de vista pedagógico. Conhecendo todos os recursos que nós disponibilizamos, ela irá encontrar mais facilidades para cumprir esse desafio”, explica.

Centro de Capacitação

Maria Lucia Vasconcelos também passou pelo Centro de Capacitação André Franco Montoro, inaugurado em outubro do ano passado. Um espaço que a coordenadora da Cenp – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria, Sonia Maria Silva, considera essencial no processo de formação do professor. “Ele é necessário porque há momentos em que nós precisamos do encontro presencial com diretores, professores e supervisores. Algumas formas de capacitação precisam ser viabilizadas com um contato direto. Antes, tínhamos uma dificuldade muito grande em São Paulo, onde é extremamente caro alugar salas e infra-estrutura”, explica.

 

O próximo passo, de acordo com a coordenadora da Cenp, é aperfeiçoar o que já existe.

“O Centro é muito novo, e exige investimento. Melhorá-lo é investir no futuro, independentemente de secretários, políticas educacionais, partidos e governos. Ele ficará historicamente para os professores da rede estadual. Então, as necessidades de infra-estrutura para melhorar a recepção aos professores e as condições de capacitação são extremamente urgentes e necessárias”, completou.

Ainda no Centro, a secretária de Educação visitou professores que atuam nas 514 unidades escolhidas para o projeto Escola de Tempo Integral. A rápida interrupção na atividade dos educadores em sala de aula serviu para que Maria Lucia os tranqüilizasse em relação aos acertos que a extensão da carga horária exige. “A Escola de Tempo Integral é a minha prioridade. Ela precisa de professor qualificado, novas tecnologias, oficinas diversificadas, e isso se faz aqui. Penso que este Centro é o suporte para atingirmos a sedimentação das 514 escolas que já têm o projeto. Feito isso nas 514, aí então o futuro dirá se é o momento ou não de ampliarmos este número”, ponderou.

Merenda Escolar

Outro setor que Maria Lucia Vasconcelos fez questão de visitar foi o Departamento de Suprimento Escolar (DSE), responsável pelo gerenciamento direto ou indireto do fornecimento de alimentação escolar para os 3 milhões de alunos do ensino fundamental da rede pública estadual. “A idéia principal é trabalhar o saber com sabor. Os alunos têm de gostar da merenda para acabar com o estigma de que trata-se de uma comida para pessoas menos privilegiadas, quando na verdade é uma alimentação com nutrientes e substratos capazes de auxiliar o aluno no aprendizado dia a dia, e com hábitos saudáveis de alimentação”, explicou o diretor do Departamento de Suprimento Escolar (DSE), Frederico Rozanski.

Após conhecer a cozinha experimental do DSE, a secretária provou as delícias preparadas pela equipe do Departamento e voltou a citar outro item decisivo para o sucesso da Escola de Tempo Integral. “O período escolar mais extenso também precisa alimentar e passar noções de nutrição adequada para os alunos que ficarão o dia todo na escola. Isso também é possível graças ao trabalho feito aqui”, lembrou.

Sem medo de desafios

Após mais de três horas de visita, Maria Lucia Vasconcelos se mostrou otimista diante do ainda está por vir. “A Secretaria é um organismo vivo dentro do Governo do Estado e a educação respira por todos os poros dessa instituição. Minha impressão é sempre muito positiva. Sei que estou diante de um desafio por conta da quantidade de professores, alunos, pela dimensão do Estado como um todo, mas tudo é muito instigante porque já existe uma boa estrutura. Só precisa ser sedimentada”, finalizou.