O Programa de Educação Voluntária (PEV) da Secretaria de Estado da Educação, ganhou nesta terça-feira, 17, um expressivo reforço com a assinatura do termo de cooperação técnica em parceria com a Fundação Otacílio Coser. Da solenidade participaram, pela SEE, as professoras Sonia Maria Silva e Edna Matos, coordenadoras da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) e da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo (Cogsp) ; Maria Bernardete Cose de Orem, diretora-presidente da Fundação Coser; o professor Antônio Carlos Gomes da Costa, mentor do PEV, da diretora da EE Rodrigues Alves, professora Ivete Mítico Sunamoto; educadores e alunos da rede pública estadual.
O PEV, que atualmente é desenvolvido na EE Rodrigues Alves, localizada avenida Paulista, será ampliado para mais três unidades escolares: EE União da Vila Nova II, EE Dr. Afiz Gebara, ambas na capital paulista; e para a EE Francisco Cristiano de Lima, em São Bernardo do Campo. O programa tem como objetivo disseminar entre os educadores, conhecimentos, valores, atitudes e habilidades, comprometendo-os com o propósito de concretização da escola cidadã; além de envolver a família para uma participação ativa, construtiva e solidária no cotidiano escolar.
Para a coordenadora da Cenp, Sonia Maria Silva, ações como o PEV fortificam a construção de uma escola democrática e incentivam o protagonismo juvenil. “Ficamos muito contente em ampliar o trabalho desenvolvido na EE Rodrigues Alves para mais três escolas da rede estadual. E esperamos que, em médio prazo, possamos estender esta atividade para outras unidades”.
Falando em nome da Fundação Coser, Maria Bernardete Coser de Orem salientou a importância da educação para o crescimento sustentável do país. “A sociedade só pode ser mudada por intermédio da educação. E educação séria e de qualidade só se faz de forma participativa”.
O evento, que teve apresentações do Hino Nacional e de cenas teatrais de alunos da escola Rodrigues Alves, foi marcado pelo depoimento emocionado do dr. Itamar Hiráclio G. Silva, 75 anos, juiz e ex-aluno da escola. “Eu sempre guardei com muito carinho o que vivi nos bancos escolares. Só com a participação de todos é que fortaleceremos a educação e manteremos viva a memória da escola”, afirmou.
Ana Lucia Venerando
Fotos: Matuite Malesco