Programa comemora seu primeiro aniversário com a visita de mais de 51 milhões de participantes em escolas de todo o Estado
Nesta quinta-feira, dia 12, o Secretário de Educação, professor Gabriel Chalita, anunciou durante uma coletiva de imprensa os resultados do programa Escola da Família, que há um ano abriu as portas das unidades escolares nos fins de semana transformando-as em centro de lazer, cultura, esportes e educação para toda a comunidade. O balanço mostra que a iniciativa foi muito bem aceita: as 5.306 escolas da rede receberam 51.887.955 milhões de participantes.
Estiveram também presentes ao evento Cristina Cordeiro, coordenadora do Projeto Escola da Família, e Âmbar de Barros, coordenadora do escritório da Unesco (parceira do Programa) em São Paulo.
Para organizar as atividades dirigidas aos 6 milhões de alunos e a suas comunidades, o Escola da Família conta com uma grande equipe treinada para promover importantes ações de cidadania. São mais de 10 mil educadores profissionais, mais de 22 mil voluntários, 25 mil universitários bolsistas. ” Esse projeto é uma sugestão da própria comunidade e com a ajuda de parceiros e de bases pedagógicas estamos mostrando como ele é importante”, afirma o Secretário Gabriel Chalita.
Uma das metas da Secretaria até o fim do ano é elevar para 50 mil o número de bolsas de estudo para os universitários, que atuam como educadores nas escolas da rede nos fins de semana. Atualmente, a bolsa é coberta em 50% até o teto de R$ 267,00 pelo Estado, e o restante é complementado integralmente pela faculdade ou universidade, parceiras do programa. A idéia agora é envolver a iniciativa privada no processo que pagaria a novos bolsistas a parte que é coberta pelo Estado.
Há hoje 311 instituições de ensino superior que mantêm parcerias com a Secretaria oferecendo as 25 mil bolsas em 2.265 cursos. Além das 18 mil vagas nas universidades públicas paulistas, os alunos da rede estadual podem contar com o programa Escola da Família. Segundo o secretário da Educação, Gabriel Chalita, o acordo já está fechado com as universidades e as negociações estão em andamento com empresários do setor privado para a complementação das bolsas. Para se candidatar a uma bolsa, o pretendente precisa ter estudado, pelo menos, três anos na rede pública estadual e ser de baixa renda.
Parcerias firmadas pelas próprias unidades e comunidades escolares, também contribuíram para a realização de mais de 2 milhões de atividades baseadas nos quatro eixos norteadores do programa. Do total, 32% se concentraram na área cultural, enquanto 53% ficaram por conta dos esportes, 11% nas atividades de qualificação para o trabalho e 4% em cursos destinados à saúde. Em pouco mais de quatro meses de programa durante 2003, a SEE investiu R$ 60 milhões. Para 2004 estão previstos investimentos da ordem de R$ 184 milhões.
“Quanto mais a comunidade sente que a escola pertence a ela, mais respeita. É o sentimento de pertencimento que queremos despertar na sociedade”, finaliza Gabriel Chalita.
