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segunda-feira, 19/09/2011
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Secretaria responde editorial sobre aulas de inglês em São José do Rio Preto

Em seu editorial “Falta de professores”, do dia 18/09, o jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, desconsiderou a informação, baseada nos registros da Escola Estadual Darcy Federici Pacheco, de que […]

Em seu editorial “Falta de professores”, do dia 18/09, o jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto, desconsiderou a informação, baseada nos registros da Escola Estadual Darcy Federici Pacheco, de que neste ano houve somente duas solicitações ao professor Silvestre Leite Neto para aplicar atividades de classe sem mediação pedagógica. Foram apenas dois pedidos, não para ministrar aulas sobre , mas para aplicar atividades previamente elaboradas, sem apreciação de conteúdo, e somente no mês de junho, um deles para Matemática e, o outro, para Inglês. Apesar disso, o jornal preferiu insistir com a alegação absolutamente inverídica de que o citado docente “há cinco meses é pressionado a ensinar o que não sabe para os alunos”. Não bastasse isso, o veículo reincidiu em acolher outra inverdade, a de que o professor teria sido “obrigado a lecionar português”.

Além dessa recusa em reconhecer os sucessivos erros da reportagem que ganhou manchete no dia 16/09, o editorial insiste em novamente confundir seus leitores com o que parece não ter compreendido. Uma coisa é a falta de um professor à aula, e outra coisa é a falta de professores no quadro da uma unidade de ensino, o que não é o caso da Escola Estadual Darcy Federici Pacheco. Outra confusão reincidente é aquela entre ministrar aula e aplicar atividades em classe sem mediação pedagógica, como, por exemplo, distribuir uma prova, na qual não cabem outras práticas de sala de aula, como a solução de dúvidas inutilmente alegada no editorial.

Independentemente desses erros, a Secretaria de Estado da Educação lamenta que recentemente o referido jornal tenha deixado de formular previamente perguntas sobre pontos críticos a serem abordados em suas reportagens. Entre as três perguntas encaminhadas a esta Secretaria no dia 15 para elaborar a matéria “Professor é obrigado a ensinar o que não sabe”, do dia 16/09, nenhuma abordou, por exemplo, as acusações graves contra a direção da escola, que constam em uma carta reproduzida pelo jornal e são improcedentes. Esse mesmo descuido com o contraditório se deu também com as reportagens “Colégios particulares têm 12 alunos por sala” e “Sala lotada diminui aprendizado do aluno”, publicadas hoje. Entre as questões formuladas para esta Pasta, nenhuma dizia respeito, por exemplo, à comparação entre as redes pública e privada, que se pretendia desde o início fazer. Poderíamos ter feito outra comparação: só no Ensino Médio, a rede estadual de ensino praticamente triplicou o número de matrículas nos últimos 25 anos (545 mil em 1985 para 1,512 milhão em 2010), ao passo que a rede privada mal conseguiu manter seu total nesse mesmo período, chegando até a diminuir (251 mil em 1985 e 249 mil em 2010), nem sequer acompanhando o crescimento demográfico das classes que tem atendido.

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo está à disposição da imprensa e da sociedade para prestar quaisquer esclarecimentos.

São Paulo, 19 de setembro de 2011

Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Educação de São Paulo


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