O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, acompanhou nesta quarta-feira (12), a vacinação contra Covid-19 nos profissionais da educação que atuam na cidade de Americana, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Gallo.
“Nós estamos completando, nos próximos dias, esta primeira etapa que é a vacinação da segunda dose dos profissionais da educação, que são mais de 350 mil. Também estamos, obviamente, trabalhando muito para ter as próximas etapas, mas não podemos parar a fila principal”, disse Rossieli.
O secretário, porém, reafirmou que a volta às aulas não está atrelada à imunização. “Nós nunca vinculamos o retorno às aulas à vacinação. Isso eu sempre falei antes da vacinação, quando anunciamos a vacinação e, continuo defendendo isso. Assim como em outros setores econômicos e da sociedade, que têm voltado com atividade independente da vacinação, nós também temos que ter, e seguir, os protocolos. Nossas escolas estão sim preparadas”, declarou.
“Quero sempre mais para a nossa cidade, mais consideração, carinho e amor, para que possamos vencer com responsabilidade, igual está fazendo o Governo do Estado de São Paulo, em respeito a essa pandemia”, declarou o prefeito Francisco Antônio Sardelli.
A campanha foi iniciada no dia 10 de abril e visa imunizar nesta primeira etapa 350 mil trabalhadores da educação. O público-alvo são secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários com mais de 47 anos de idade
Em todo o estado, segundo balanço da Secretaria Estadual da Educação, já foram imunizados mais de 320 mil profissionais. No município de Americana, 1.795 profissionais da educação foram imunizados com a primeira dose da vacina. A segunda dose também já foi aplicada em 1.652 profissionais.
Retomada das aulas
O Governo de SP autorizou a retomada das aulas presenciais, de forma gradual e facultativa, em 12 de abril. As unidades podem atender o limite máximo de 35% dos alunos por dia, além de obedecer a todos os demais protocolos de segurança sanitária previstos no Plano São Paulo.
Na rede estadual, a recomendação é para que as escolas priorizem os alunos mais vulneráveis para as atividades presenciais. O Governo de SP definiu como critérios para formar o grupo de mais vulneráveis os alunos que têm necessidade de se alimentar na escola; os que possuem dificuldades de acesso à tecnologia e aqueles com a saúde mental em risco ou severa defasagem de aprendizagem.