O Secretário de Educação de São Paulo Rossieli Soares se reuniu nesta quarta-feira (28), para uma reunião de trabalho, com os 91 dirigentes de ensino do Estado de São Paulo. O encontro, que ocorreu na sala Simão Bolívar, no Memorial da América Latina, foi o primeiro de forma presencial desde o início da pandemia, respeitando todas as medidas de segurança, com uso de máscaras, um metro e meio de distância entre as poltronas e uso de álcool em gel. O auditório tem capacidade para receber mais de mil pessoas.
Durante o evento, o secretário Rossieli Soares ressaltou que os dois últimos meses deste ano – novembro e dezembro – serão fundamentais para acolher e recuperar os alunos. “Será uma força-tarefa. Notamos que alguns alunos deixaram de entregar as atividades por acharem que já estão aprovados. A frequência mínima segue como uma forma de avaliação e, no contexto de isolamento, as devolutivas são importantes para provar essa participação. Mesmo que alguns estudantes tenham rendimento abaixo do esperado, eles não serão reprovados, nesse caso o foco será a recuperação. A progressão não será automática para quem não entregou nenhuma atividade. Vale ressaltar que estamos analisando caso a caso. Os alunos que não entregaram os deveres por falta de acesso ao ensino remoto, por exemplo, vão receber instruções e condições de acesso”, destacou.
As diretorias de ensino têm trabalhado de forma eficiente neste processo de busca ativa, para identificar qual a dificuldade do aluno, levar os materiais impressos e os ajudar no acesso ao Centro de Mídias SP e os outros canais de comunicação da escola.
A dirigente de São José dos Campos, Maria Beatriz, acredita que este encontro com todos os dirigentes é de grande importância para discutir e apresentar o que está acontecendo dentro das diretorias, pensar em novas possibilidades e, principalmente, em relação a recuperação e reforço, que é umas das frentes para 2020 e 2021. “Temos que pensar nos próximos passos até o final do ano para garantir a aprendizagem dos alunos. Apesar das dificuldades, não podemos deixar ninguém para trás”, ressalta a dirigente
Geni Delmiro Galdino Soares, da Leste 2, destaca que este trabalho é coletivo e que é preciso intensificar as ações para concluir o ano e traçar metas para o próximo. Já para Maria de Fátima, da diretoria do Centro, discutir todos os temas ligados à educação é valioso neste momento. “Estamos vivenciando um período completamente novo e a troca de experiências antes da consolidação de algo é fundamental para nos dar segurança para este novo normal”, comenta a dirigente.
A dirigente da diretoria Campinas Oeste, Rossenilda Gomes Faria, ressalta que, neste momento, os encontros são importantes para a melhora da comunicação entre as diretorias e as escolas. “É interessante para darmos foco à busca ativa, para os alunos do terceiro ano, e as diversas possibilidades de fazer esse arranjo”, destaca.