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quinta-feira, 26/10/2017
Ensino Fundamental

Biblioteca Infantil é tema de exposição na sede da Educação

A visitação é gratuita e aberta a toda a sociedade civil

Você gostaria de saber como eram os livros didáticos das décadas de 1930, 40, 50 e 60? Então, basta visitar a exposição Biblioteca Infantil na Caetano de Campos – Um olhar para a Educação paulista (1936 a 1966). A mostra está abrigada na sede da Educação – praça da República, 53 -, e pode ser visitada por todos das 9h às 17h, de segunda a sexta.

Na  Sala 34, no térreo, foram reunidos mobiliários antigos entre outros itens do Acervo Histórico da Escola Caetano de Campos, pelo CRE Mario Covas, por meio do Centro de Memórias e Acervo Histórico. A mostra traz uma reflexão sobre a educação paulista a partir da observação da dinâmica de uma biblioteca infantil no período de 1936 a 1966.

Além dos livros antigos, os visitantes têm contato com uma máquina de escrever, usada pelos Caetanistas, uma coleção de selos e outra de moedas, da época. Completa o acervo uma edição do jornal Nosso Esforço, slides de histórias infantis, objetos da brinquedoteca, dossiês didáticos e vitrines com objetos do museu pedagógico.

Agendamento de grupos

Pesquisadores, Unidades Escolares, Centros e Departamentos de Órgãos Centrais podem agendar grupos para uma visita mediada. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail centrodememoriacre@educacao.sp.gov.br.

Saiba mais

Nos anos 1930, disseminaram as bibliotecas infantis públicas e escolares como recurso para promover a leitura. Em 1932 é redigido o “Manifesto aos Pioneiros da Educação”, por Fernando Azevedo, e assinado por vários educadores e intelectuais, entre os quais Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Cecília Meireles, Sampaio Dória e Júlio de Mesquita Filho.

Em 1936, sob os preceitos desse manifesto, calcado na proposta do ensino ativo sob a gestão de Fernando Azevedo como diretor da Escola Normal, é reaberta a Biblioteca Infantil Caetano de Campos, proposta pela diretora da Escola Primária, dona Carolina Ribeiro, sob a coordenação exemplar da professora-bibliotecária, dona Iracema Marques da Silveira. Nessa Biblioteca era incentivada a formação dos “alunos – bibliotecários”, “alunos-redatores”, “pequenos jornalistas” e a publicação do jornal Nosso Esforço, além da promoção de várias atividades na biblioteca com intensa participação dos alunos.