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quinta-feira, 16/03/2006
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Supervisores de ensino aprendem como lidar com alunos superdotados

Curiosidade, rapidez no aprendizado e boa memória são três das principais características desses alunos O Centro de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE) realizou nesta quarta-feira, dia 15, uma orientação técnica sobre […]

Curiosidade, rapidez no aprendizado e boa memória são três das principais características desses alunos

O Centro de Apoio Pedagógico Especializado (CAPE) realizou nesta quarta-feira, dia 15, uma orientação técnica sobre alunos superdotados para 150 supervisores das 90 diretorias de ensino da rede estadual. A capacitação tem como objetivo aprofundar e esclarecer o tema para os educadores, além de criar condições de atender estes alunos em sala de aula.

Duas especialistas foram convidadas para debater o assunto: A doutora em psicologia pela PUC de São Paulo, Christina Menna Cupertino, coordenadora do Programa Objetivo de Incentivo ao Talento e membro do Conselho Brasileiro para Superdotação (ConBraSD), e a especialista em psicologia educacional pela University of Connecticut, Denise de Souza Fleith, professora do Instituto de Pesquisa da Universidade de Brasília e também membro do ConBraSD.

Christina acredita que nem todos os professores têm condições de detectar um aluno superdotado e lidar com o assunto. “O professor precisa ter a mente aberta e reconhecer que o aluno é conhecedor de determinados temas. Precisamos trabalhar essa questão das crianças diferenciadas”. Ela lembra também que o superdotado “precisa de regras e limites, para se adequar ao contexto social”.

Segundo a professora Denise alguns mitos foram criados em torno da superdotação, entre eles, o fato dessas crianças apresentarem ótimo rendimento escolar em todas as áreas, e serem sinônimo de hiperatividade. “Temos que ter cuidado com as denominações, um aluno hiperativo não é superdotado”, explica.