Com o objetivo de estimular os alunos do Ensino Fundamental no campo da iniciação científica, a Diretoria de Ensino de Bragança Paulista, interior de São Paulo, idealizou neste ano o projeto “Eu tenho um sonho – Cientista Mirim”. Entre os temas pesquisados por aproximadamente 180 alunos, estão as estrelas, lixo espacial, buraco negro, formação do Sol e dos planetas, entre outros.
“Ao longo do ano desenvolvemos ações de incentivo à cultura investigativa. Os alunos realizaram pesquisas e as registraram em seus diários de bordo. Todo esse registro foi utilizado pelos estudantes para a criação de videoaulas em que eles contaram suas experiências com a pesquisa”, destaca Rimaceia Silva Boldrin, professora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino e uma das idealizadoras do evento.
No início de dezembro, a Diretoria de Ensino promoveu um evento de encerramento do projeto. Na ocasião, os alunos apresentaram os resultados das respectivas pesquisas. “Esse conteúdo será utilizado pelos professores como instrumento para enriquecer as aulas de astronomia do 6º ano do Fundamental até a 1ª série do Ensino Médio.
Início do projeto
A atividade começou no ano passado, na E.E. Professor José Manoel Alvares Rosende, no município de Bom Jesus dos Perdões. Na unidade de ensino, os estudantes foram instigados pela equipe gestora a responder a seguinte pergunta: “qual é o seu sonho?”. A partir dessa pergunta, a escola detectou que muitos alunos tinham o objetivo de um dia se tornarem cientistas.
“Eu e a analista sociocultural, Shirlei Gouvêa, fomos convidadas para um bate-papo com estes alunos, com o objetivo de mostrar a importância da leitura, bem como incentivá-los em como desenvolver habilidades e competências na área científica. Percebemos que muitos alunos dali poderiam contribuir para o saber científico. Assim foi lançado um desafio para que os estudantes formassem grupos e desenvolvessem uma pesquisa científica com o título ‘por que o céu é azul?’. Como tratava-se de um projeto com ampla pesquisa, tornou-se uma pré-iniciação científica”, destaca Rimaceia.
Foi então que as professoras da Diretoria de ensino decidiram expandir a atividade para outras sete escolas sob sua jurisdição.