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quinta-feira, 25/06/2015
Pais e Alunos

Triplica número de transexuais e travestis que adotam o nome social em escolas da rede

Novo balanço da Secretaria mostra que maioria tem mais de 18 anos

A Educação acaba de finalizar um novo levantamento sobre alunos transexuais e travestis matriculados na rede e que adotaram o nome social em documentos escolares. De março até junho, o número quase triplicou, passando de 44 para 127 pedidos. A mudança é válida em listas de chamadas e diários de classes. Para pedir a substituição, basta procurar a secretaria de uma das 5 mil unidades de ensino.

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De acordo com o balanço, as mulheres transexuais e travestis – ou seja, que adotaram a identidade de gênero e nome social feminino – totalizam 86% das indicações na rede paulista. Outro informação extraída do banco da dados da Secretaria revela que a maioria (60%) tem mais de 18 anos e quase 70% deles estão em turmas do período noturno.

Os alunos interessados em adotar a nomenclatura de preferência precisam informar a decisão à escola ou à diretoria de ensino. No caso dos menores de idade, é necessário do consentimento dos pais ou responsáveis. A alteração pode ser feitas por novos alunos e também aqueles que já frequentam as escolas estaduais no primeiro semestre de 2015.

“A Secretaria da Educação mantém diversas ações e programas com o intuito de garantir a inclusão e a diversidade de estudantes, professores e funcionários. O nome social é uma das ações em curso na rede e corrobora com o trabalho dos professores mediadores, figura responsável por mediar conflitos e projetos contra a discriminação, violência e bullying”, afirma Thiago Sabatine, da Equipe Técnica de Educação para a Diversidade Sexual e de Gênero da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB).

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