Participação ativa dos estudantes mantém a escola viva e abre novas possibilidades para outras parcerias, explica a diretora
Professores e alunos, juntos, podem fazer muito mais do que simplesmente ensinar e aprender. Prova disso é a parceria estabelecida na Escola Estadual Prof. Juvenal Machado de Araújo, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que comemora este mês dois anos de existência.
O início
Tudo começou em 2004, quando eles participaram do Projeto Números em Ação. No mesmo ano, ganharam o prêmio de melhor game de Matemática entre as escolas do interior do Estado no Concurso de Games, promovido pelo projeto. O Castelo Matemágica, idéia que deu a eles a vitória na competição, nasceu da experiência vivida durante as aulas.
Como é
O jogo tem a estrutura de RPG – atividade que mistura teatro, estratégia e trabalho de equipe – e para organizá-lo os alunos tiveram que utilizar o que aprenderam durante as aulas, enquanto a professora Elisângela Gomes Viana atuava como mediadora da Equipe Gestora da escola. A recompensa por tanto empenho e dedicação veio com a transformação do jogo em software, disponível para qualquer escola pública do Estado de São Paulo.
A partir daí, os alunos começaram a participar mais ativamente das outras atividades da escola. Hoje atuam como voluntários na Biblioteca, sala ambiente de Informática, Escola da Família e também no game Superação Jovem.
Mais empenho e vontade de aprender
Os alunos dizem que – além de aprender com mais facilidade – se sentem mais próximos da escola. Eles contam que a participação no Números em Ação proporcionou experiências muito significativas, fazendo com que eles se tornassem parceiros da unidade em que estudam. Hoje, passam mais tempo na escola do que antes.
A diretora da Escola Estadual Prof. Juvenal Machado de Araújo, Vânia Momesso da Silva, comemora o interesse dos estudantes. “A participação ativa dos alunos mantém a escola viva e abre possibilidades para outras parcerias – como a criação da segunda sala ambiente de Informática – a partir da união com uma instituição financeira. A segunda sala não seria possível se não fizéssemos o uso real do laboratório, levando a maioria dos alunos para atividades práticas. Nossa meta é ampliar ainda mais o atendimento e o número de equipamentos disponíveis”, concluiu a diretora.