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quarta-feira, 20/11/2019
Lazer

Virada da Consciência nas Fábricas de Cultura de São Paulo

Oficinas, palestras e mostras de leitura de autores afro-descendentes fazem parte da programação

Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra. Uma data que celebra a luta por igualdade e relembra personagens históricos que foram importantes pela igualdade racial. Para comemorar a data e reforçar sua importância, as Fábricas de Cultura da cidade de São Paulo irão promover diversas atividades sobre o tema, como contação de histórias, oficinas, palestras e mostras de leitura de autores afro-descendentes.

Na Fábrica de Cultura Vila Curuçá, quinta (14), às 15h, e sexta (22), às 10h30, a intervenção artística “Jorge Ben Jor, o Papa do Ritmo”, homenageia o cantor com um bate-papo sobre sua biografia no livro “Tem Mais Samba das Raízes à Eletrônica“, de Tárik de Souza. Na terça (19), às 11h, a “Contação de histórias: Griôs do Quênia” convida o público a conhecer os contos “Lila e o Segredo da Chuva”, de David Conway, e “Os Gêmeos do Tambor”, de Rogério Andrade Barbosa, a partir da tradição Griô, com todos sentados em círculo em volta da fogueira. Na quarta (20), às 10h30, a ação “Curta com Bate-Papo: Kiriku”, exibe o filme “Kiriku e a Feiticeira”, que mostra a pluralidade da cultura africana através da música, das vestimentas e da relação com a natureza.

A Fábrica de Cultura Sapopemba promove, na sexta (15), às 15h, a “Oficina de criação: Tons de nossas peles”, que aborda o giz como um material voltado à educação das relações étnico-raciais no ambiente escolar no Brasil. Na sexta (22), às 10h, o “Curta com Bate-Papo: Wilson Simonal”, exibe o trailer do filme “Simonal”, dirigido por Leonardo Domingues e convida o público para uma roda de conversa sobre a vida do artista, trazendo também como referência o livro “A Vida e o Veneno de Wilson Simonal”, de Ricardo Alexandre.

Na Fábrica de Cultura Itaim Paulista, terça (19), às 9h e às 14h, a intervenção artística “Ubuntu” propicia um espaço colaborativo de encontros com música, dança, poesia e reflexão sobre a situação dos negros no Brasil. Também no dia 19, às 19h, a “Intervenção Artística – Palco Aberto: Entre letras, tretas e peles pretas”, convida o público a participar do Palco Aberto apresentando performances que resgatam sua ancestralidade.

Na quarta (20), às 15h, a “Roda de Conversa: Quando me descobri negra”, denuncia o racismo velado de cada dia, partindo do livro “Quando me descobri negra”, de Bianca Santana.

A Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes realiza, no sábado (23), às 14h, a “Roda de Conversa: Mulheres Negras na Dança”, que apresenta aos participantes histórias de mulheres negras que enfrentaram o preconceito para dançar, em especial a bailarina Mercedes Batista, bailarina e coreógrafa, considerada a maior precursora do Balé e da Dança Afro no Brasil.  Na quarta (20), às 11h, a “Contação de História: Aminata a Menina Tagarela”, traz a narrativa da filha de um tecelão, que quer saber por que não pode aprender a tecer e descobre a resposta nas lendas e provérbios de seu povo.