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quinta-feira, 28/05/2015
Governo

Mais de 100 “escolas museus” fazem parte da rede estadual de ensino

Unidades escolares são parte do patrimônio e recebem até visitação do público

Um levantamento feito pela Educação mostrou que a rede estadual paulista tem 122 escolas centenárias espalhadas na capital e nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto e Vale do Paraíba. São unidades de ensino que fazem parte do patrimônio público e hoje abrigam estudantes que convivem com a arquitetura das décadas passadas e com parte da história dos municípios. Em muitos casos, há visitação do público.

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Nos últimos quatro anos, a Educação investiu aproximadamente R$ 40,7 milhões para aprimorar a estrutura destas escolas. No total, foram concluídas 23 obras de restauro em prédios. Nestas intervenções, os engenheiros da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), órgão executor das obras da Educação, atuam pra recuperar pisos, mobiliários, quadros, rodapés, vitrais e até mosaicos. A mesma equipe é responsável ainda por fazer o mapeamento para identificar objetos históricos que estão em escolas não tombadas. Mesmo nestes prédios, há atuação dos funcionários para garantir o restauro e promover o resgate da memória das escolas.

“Além de atender às exigências dos institutos de patrimônios históricos, as restaurações não deixam de ser uma forma de aprendizado ao dar visibilidade a produtos e técnicas utilizadas no século passado. Estes prédios funcionam ainda como um espaço de promoção de cultura para todo o entorno escolar”, explica o secretário da Educação, Herman Voorwald.

Tradição centenária

Entre as unidades de ensino que receberam o restauro de algumas áreas de seus prédios está a E.E. São Paulo, na capital. Fundada em 1894, a unidade foi a primeira escola do ciclo “ginasial” do Estado no qual líderes políticos, intelectuais, cientistas e empresários se formaram.

No espaço, foram realizados reparos na quadra, na cobertura, na rede elétrica, na rede hidráulica como construção de um reservatório elevado e novas redes de esgoto. Houve ainda a reposição de peças, com instalação de ladrilhos na cor, tamanho e textura do piso existente. As portas de madeira também foram recompostas de acordo com seus padrões originais. Além disso, a unidade de ensino tem tradição de manter os laços de amizades entre seus alunos e ex-alunos. Saiba mais aqui.