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quinta-feira, 15/10/2009
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Padroeira dos professores viveu no século XVI

Santa Tereza D’Ávila ou Santa Tereza de Jesus foi uma das primeiras mulheres a aprender a ler Muita gente não sabe, mas os professores têm uma padroeira ilustre: Santa Tereza […]

Santa Tereza D’Ávila ou Santa Tereza de Jesus foi uma das primeiras mulheres a aprender a ler

Muita gente não sabe, mas os professores têm uma padroeira ilustre: Santa Tereza D’Ávila ou Santa Tereza de Jesus, uma espanhola que queria ter o pensamento livre em uma época em que as mulheres não tinham voz, é a protetora dos docentes.

Santa Tereza nasceu em Ávila, em uma família com 10 irmãos. Desde cedo se interessava pela vida dos santos e foi com os irmãos que aprendeu a ler sobre histórias sacras.

Perdeu a mãe aos 16 anos e o pai a internou, por um ano e meio, no Mosteiro Agostiniano de Santa Maria das Graças. Aos 20 anos, ingressou no Mosteiro Carmelo da Encarnação. Foi nessa época que a Inquisição proibiu, principalmente, as mulheres de lerem livros. Tereza sofreu, mas teve que obedecer.

Depois de sofrer vários problemas de saúde, em 1562, fundou o Mosteiro de São José em Ávila, onde também foi legisladora. Ao todo, constituiu 17 conventos.

Tereza morreu em 4 de outubro de 1582, coincidentemente no dia em que foi iniciada a reforma no calendário, a data passou a ser considerada como dia 15.

A santa f oi canonizada em 1622 . No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja . Santa Tereza escreveu várias obras, como Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas ou Castelo Interior, Livro das Fundações, Poesias, Exclamações e mais de 500 cartas.

Fé na rede

Na rede estadual, diversos docentes prestam homenagem à santa, durante as comemorações do Dia dos Professores. Cristina Aparecida da Costa, da Escola Estadual Professora Elzira Garbino Pagani, na região de Lins, é docente há 24 anos e desde pequena é devota de Santa Tereza. “A proteção especial de Santa Tereza ao professorado é realmente uma benção. Ela é muito poderosa e sempre se preocupou com o bem-estar do outro. Essa é a lição que nossa santa docente nos deixou”, afirma.

Na zona sul da capital, a professora Simone de Souza Rocha Sanches, da Escola Estadual Mademoiselle Perillier, também é devota. “Cultuo a santa há mais de quatro anos. A história dela é muito bonita. É um exemplo que devemos seguir dentro e fora da sala de aula”, diz Simone.