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terça-feira, 24/05/2016
Boas Práticas

Professor Mediador ganha reforço de alunos na intervenção de conflitos escolares

Projeto acontece na E.E. Profª Anunziatta Leonilda Virginelli Prado, em Idaiatuba

Orientar outros alunos, resolver com conversa os conflitos dentro da escola e notificar os pais faltas excessivas dos estudantes são as principais responsabilidades dos “Mediadores Mirins” da E.E. Professora Anunziatta Leonilda Virginelli Prado, em Indaiatuba. Projeto desenvolvido pelo professor Gérsio Petrini Mucci alcançou resultados positivos e reduziu a zero o número de repetição do ano letivo por faltas, em 2015.

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O bairro Jardim Morada do Sol, onde está localizada a escola, é o mais populoso bairro de Indaiatuba, o que dificulta o contato com os pais dos alunos que estejam enfrentando algum problema na unidade escolar, como brigas e faltas não comunicadas à direção. “Nesse sentido, a função de um mediador mirim é facilitar esse contato e garantir que os pais dos outros alunos recebam uma convocação que estamos com dificuldade em entregar. Como os alunos mediadores moram no bairro, eles conhecem as famílias dos outros estudantes, então acaba sendo mais fácil notificá-los”, explicou Mucci.

Bianca da Silva Leite, 13, aluna do 8º ano, conta que o papel de um mediador mirim é também prevenir desavenças entre alunos dentro da escola. Ela, que se envolveu em uma briga no ano passado, foi convidada a fazer parte do projeto justamente pela postura que assumiu na escola depois da intervenção dos mediadores. “Quando identificamos uma discussão, avisamos imediatamente ao professor mediador e ele convoca uma reunião entre os alunos envolvidos na briga e nós mediadores. Nós os orientamos e resolvemos tudo na conversa”, disse.

“O projeto funciona porque a gente começa a entender que não é só com briga que se resolvem as coisas. Não existe nada melhor do que uma boa conversa”, afirmou outra aluna que participa do projeto, Gabrielly dos Santos Campos, 13.

Os 14 alunos que integram o grupo de mediadores mirins são escolhidos pelo professor, que avalia a postura, o bom desenvolvimento, o espírito de equipe e liderança de cada estudante. De acordo com Mucci, há uma fila de espera de alunos que querem participar das ações.