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segunda-feira, 13/08/2018
Ensino Fundamental

Alunos da rede podem aprender educação financeira através de game

“Edu no Planeta das Galinhas” é uma plataforma de fácil acesso e gratuita que auxilia no desenvolvimento de habilidades econômicas

Tornar o aprendizado mais dinâmico e intrigante é uma maneira bastante eficaz de fazê-lo mais atrativo para crianças e adolescentes. É assim que a EVESP (Escola Virtual do Estado de São Paulo) pensa ao desenvolver novas metodologias para os alunos da rede estadual de ensino.

Diante disso, estudantes do Ensino Fundamental podem aprender educação financeira brincando através do game “Edu no Planeta das Galinhas”. Em parceria com o site Educar 3.0, professores podem acessar gratuitamente o sistema e utilizá-lo com alunos do 4º ao 6º ano.

A plataforma está disponível no site da Secretaria Escolar Digital. Para realizar o login, basta colocar o R.A., seguido da união federativa. A senha para o primeiro acesso é a data de nascimento do aluno. Na sessão de funcionalidades, do lado esquerdo da tela, é só clicar em “Edu no planeta das Galinhas” para começar o jogo.

Edu é um porquinho astronauta que viaja pelo espaço e leva o jogador a diversas aventuras. A ideia é que esse trajeto seja feito através da resolução de diversos problemas na área da Economia, auxiliando assim o personagem a utilizar o dinheiro de uma forma mais consciente.

Em algumas escolas da rede o game já é utilizado. Na capital paulista, por exemplo, a EE Professora Maria Ribeiro Guimarães Bueno usa o sistema como base para disciplina eletiva “Dinheirama”, na qual os alunos aprendem noções do mundo das finanças.

De acordo com a coordenadora pedagógica da unidade, Cássia Moraes, os estudantes fazem as divisões do dinheiro e, na maioria das vezes, o professor intervém e questiona porquê eles acharam que essa era a melhor repartição. “Eles se empolgam e falam que gastariam tudo comprando jogos e brinquedos”, explica. Dessa forma, eles repensam as atitudes e replanejam os gastos.

O jogo faz com que eles possam construir argumentações que justifiquem as suas decisões. “Ele favorece a autonomia na reflexão crítica sobre economia que será essencial para o estudante fora da escola”, completa o técnico da Equipe Curricular de Matemática, João Vitalino.