O estudante Daniel Antônio Consolate de Sousa, da Escola Estadual Doutor João Palma Guião, de Ribeirão Preto, representou o estado de São Paulo na etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul, realizada na última semana na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele esteve acompanhado do professor de história, José Valter Costa.
Antes de chegar ao encontro internacional, Daniel já havia sido escolhido como representante paulista na fase nacional do Parlamento, em Brasília, onde apresentou um projeto sobre agricultura familiar.
No Paraná, o estudante participou de debates com jovens de diferentes países da América do Sul. Para ele, representar São Paulo foi um marco. “Eu acho que esse foi um passo muito importante para integrar os estudantes e ver o que cada um pensava sobre o Brasil, pensava sobre o Mercosul. Representar o Estado de São Paulo nessa etapa internacional do Parlamento Juvenil do Mercosul foi, sem dúvidas, uma prova que a juventude está cada vez mais ativa e preparada para ocupar o seu espaço na política e nos debates do nosso tempo”.
Segundo Daniel, cada participante levou a realidade da própria comunidade para os debates. “Cada um trouxe consigo a história da sua escola, da sua comunidade. E nós, juntos, mostramos que realmente a juventude latino-americana vai ter voz, para discutir e falar que nós somos centro sim, do nosso país, de cada país”, diz.
Ele conta que, entre os temas discutidos, os estudantes falaram sobre juventude e trabalho, evasão escolar, inclusão digital e integração dos povos latino-americanos. Na plenária, os jovens parlamentares aprovaram propostas com foco em educação, tecnologia e direitos humanos. “Durante esses dias do parlamento, nós debatemos e aprovamos propostas que têm como foco melhorar a vida dos estudantes que vivem nos países do Mercosul e fortalecer a nossa integração entre os povos. Nós discutimos inclusão digital com plataformas que permitam a participação cidadã de uma educação tecnológica que prepare os nossos jovens desafiando o presente, os estágios e meio que o jovem aprendiz para o âmbito do Mercosul, porque nem todos os países têm isso”.
Por fim, Daniel avalia sua participação como um passo de transformação. “Somos a juventude que não teme sonhar alto. A gente ocupa os espaços, nós construímos as pontes entre os países e vamos abrir ainda mais portas para outros estudantes que vão vir. Porque nós vamos ter um continente mais justo, integrado e humano.”