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segunda-feira, 23/10/2006
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Coquetel, música e peça teatral compõem noite promovida pela Secretaria da Educação em homenagem ao Dia do Professor

Vindos de vários pontos da Capital e também de diferentes cidades do interior, cerca de quinhentos educadores aprovaram noite cultural Momento de confraternização, encontro com os colegas e contato com […]

Vindos de vários pontos da Capital e também de diferentes cidades do interior, cerca de quinhentos educadores aprovaram noite cultural

Momento de confraternização, encontro com os colegas e contato com profissionais de outras regiões. Clima de festa embalada ao som de canções escolhidas com sensibilidade pelo Coral de Funcionários da Secretaria de Estado da Educação. Regido pelo maestro César Cerasoma, eles encheram de música o foyer do Teatro Frei Caneca, em São Paulo, na última sexta-feira, dia 20. O repertório – que foi de Chico Buarque a Milton Nascimento, passando por Paulo Vanzolini – abriu com chave de ouro a noite em homenagem ao Dia do Professor. Se resistir é impossível, nada como cantar junto algumas das canções brasileiras mais populares, como Caçador de Mim e O Morro Não Tem Vez.

 Oportunidade

Animadas, as professoras da rede Neusa Maria Leme da Cunha e Dalva Suely Souza Amorim, que lecionam português em São José dos Campos, no interior do Estado, ainda estavam emocionadas com a surpresa, afinal, os quinhentos educadores convidados não sabiam da ida ao teatro para assistir a peça Dúvida, com Dan Stulbach e Regina Braga. “Achei muito interessante. É uma forma de estar junto com os colegas”, disse Neusa. Dalva também aprovou a iniciativa. “O convite é mais do que bem vindo, um presente e tanto. Que venham outros assim”, completou Dalva.

Entre educadores da Capital, mais surpresa

Surpresos também ficaram os professores da Capital. Este grupo, reunido na foto, que o diga. “Toda oportunidade é válida, e vir ao teatro é sempre bom”, explicou a professora Vilma Castanho Breda Fidalgo. Já a educadora Ana Vitória Dias disse que gostaria de ter caprichado mais no visual. “Mesmo assim, valeu a pena”, disse. Dalvina Oliveira Costa, outra educadora do grupo, fez questão de comemorar a iniciativa, mesmo achando que “o figurino da noite poderia ser outro, não fosse a surpresa”. Animado, o professor de história Clóvis Francisco foi direto. “Vir ao teatro é sempre um prazer.”

Antes da peça, presentes e mais homenagens

Ao entrar na sala de espetáculo, todos os educadores ganharam de presente um exemplar da Coleção Aplauso, com biografias de artistas e outros personagens brasileiros, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Em seguida, foram entregues flores para a secretária de Estado da Educação, Maria Lucia Vasconcelos, e para a secretária adjunta, Carmem Annunziato.

Já as professoras de rede foram lembradas por meio das flores entregues a duas colegas: Wanir Vasconcelos Paixão, da Escola Estadual Aracy Leme da Veiga Rocha, representando as professoras da Capital; e Sandra Valéria Lucio, uma das dez finalistas do Prêmio Educador Nota 10, da Escola Estadual Profª Carolina Mendes Thame, de Piracicaba, representando as profissionais do interior de São Paulo.

 Exército de educadores

Diante da platéia lotada, Maria Lucia Vasconcelos ressaltou a importância do empenho dos profissionais da rede estadual de ensino. “Vocês têm um trabalho maravilhoso, um exército que carrega uma rede de cinco milhões de alunos e arranca de todos o ânimo para educar”. Sobre a noite surpresa, a secretária explicou: “Essa é uma homenagem à qualidade do ser humano que vocês são. Muito obrigada por estar junto de vocês.”

Atração principal

O encerramento da noite em homenagem ao Dia do Professor foi pra lá de especial, com a apresentação da peça Dúvida. A trama se desenrola em u ma escola católica da Ordem das Irmãs de Caridade nos Estados Unidos, no bairro do Bronx, em Nova York, na década de 60. A madre superiora, vivida pela atriz Regina Braga, desconfia que o padre, personagem do ator Dan Stulbach, molestou o único aluno negro da escola, mesmo sem ter provas concretas para confirmar a suspeita. Ela então comunica a desconfiança à mãe do menino (Lena Roque), e busca o apoio da auxiliar mais próxima, irmã James (Bel Teixeira).

O espetáculo – uma história sobre intolerância e incerteza – traça um painel das situações vividas pelos internos do colégio. O autor, John Patrick Shanley, retrata no texto as incertezas e a falta de verdades definitivas. A montagem americana recebeu o Prêmio Tony de melhor obra teatral, melhor direção (Doug Hughes), melhor atriz (Cherry Jones) e melhor atriz coadjuvante (Adriane Lenox).  O autor recebeu o prêmio Pulitzer de melhor drama nos EUA.

Ida ao teatro faz parte do Programa Caminho das Artes

O Programa tem como meta promover educação de qualidade, focando o trabalho em diferentes manifestações artísticas, incluindo a capacitação de educadores e visitas de alunos a museus da cidade, apresentação de peças teatrais em todo o Estado, participação de alunos e educadores em atividades musicais por meio de apresentações da Orquestra Sinfônica do Estado, apresentação de filmes do cinema brasileiro e a participação de alunos e educadores em mostras de cinema, e produção de materiais de suporte pedagógico que orientem os educadores na realização de trabalhos interdisciplinares nas unidades escolares. Mais de trezentos mil educadores e alunos da rede pública estadual já tiveram a chance de aprender ainda mais a partir do contato com apresentações da dança, música, teatro e visitas a museus.