Com apenas 16 anos de idade, Jennifer Victória Melo de Oliveira já sabe qual caminho quer trilhar no futuro: “Eu quero muito ser cantora”. Aluna da E.E. Professor Eurico Figueiredo, que fica na capital paulista, a estudante já corre atrás do grande sonho de sua vida. No dia 18 de agosto, por exemplo, ela teve a oportunidade de apresentar seu talento na abertura da Série Diálogos, evento que irá discutir e dialogar de uma forma profunda o tema corrupção. “Naquele dia eu fiquei muito nervosa, pois tinham autoridades, um público mais seleto. Na maioria das vezes eu me apresento para pessoas com a minha idade”, revela.
O gosto pela música vem desde criança, quando ela pegava os CDs de seus pais, colocava no rádio e, junto com sua prima, cantava e dançava em frente ao espelho do quarto. Entretanto, as primeiras oportunidades dentro da música começaram a surgir ainda na escola estadual. “Foi aqui no Eurico Figueiredo que comecei a cantar. Tinha uma coordenadora que cantava e promovia um show de talentos. Uma vez ela viu um vídeo meu no celular, gostou e me chamou para participar do evento”.
O pontapé inicial na escola proporcionou à jovem a oportunidade de cantar em outros lugares, como no Sesc e em seminários de Língua Inglesa. “Me inscrevi num festival que teve no Sesc pela escola. Lá, as professoras me viram, anotaram meus dados e desde então me convidam para participar de eventos”.
“Também tenho um amigo, ex-aluno do Eurico, que é rapper. E ele viu um vídeo meu no YouTube, me chamou nas redes sociais e disse que estava compondo uma música e que precisava de uma voz feminina. E me chamou para participar”, conta.
Ensaios na escola e nas Fábricas de Cultura
Para manter vivo o sonho de um dia se tornar cantora profissional, a estudante ensaia no teatro da escola e até em Fábricas de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. “Escolhemos uma data aproximada do evento para poder se juntar e ensaiar”, conta Jennifer, que possui um grupo de apresentação.
“Eu e uma amiga pensamos na apresentação e coreografia. Dependendo do que vamos mostrar, participam também as dançarinas. O número varia de acordo com a apresentação e com o roteiro”, conclui.