Em cinco anos, a rede de ensino ampliou de 504 para 3.028 o número de escolas que mantém o programa Sala de Leitura, um espaço dedicado para estimular um hábito essencial para o aprendizado. Com isso, 2,5 milhões de jovens dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio têm acesso a um acervo diversificado e atualizado de livros, jornais, revistas e DVDs.
O acesso ao material é fácil e tem auxílio de um sistema de consulta informatizado. Todas as salas contam ainda com a supervisão de um professor capacitado para orientar e propor atividades.
Para além de um espaço físico atrativo – com murais coloridos e puffs – as salas de leitura são também um local de convivência entre os estudantes. Nos ambientes, alunos de diferentes ciclos e turmas desenvolvem juntos projetos de contação de histórias, fazem pesquisas e compartilham experiências. Por essas características, o local também foi escolhido para ser palco do programa SuperAção, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, que estimula o protagonismo juvenil e a leitura livre.
“As salas de leitura são espaços de transformação para os alunos. As atividades ali propostas estimulam as habilidades de ser, conviver e conhecer dos estudantes. Hoje, o programa está em 598 municípios e a meta é levar a todas as escolas, como já fizemos nas diretorias de ensino de Fernandópolis, São Joaquim da Barra e Tupã”, afirma o secretário da educação, professor Herman Voorwald.
Incentivo à leitura
O incentivo à leitura também é o objetivo de outro projeto da Secretaria da Educação. O “Apoio ao Saber” estabelece a entrega anual de um kit composto por três livros para cada um dos cerca de 3,5 milhões de alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, além do Ensino Médio da rede. Em 2013, foram distribuídos 10,6 milhões de publicações. O intuito é que os jovens estendam às famílias e às comunidades escolares o hábito da leitura e formem em casa a sua própria biblioteca.