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terça-feira, 12/08/2008
Ler e Escrever

Ler e Escrever melhora desempenho de alunos da 1ª série, avalia professora

“Para mim, este ano está sendo mais positivo que os anos passados. Estou atingindo mais crianças, e isso é muito importante”. A frase é da professora Elena Aparecida Borba de […]

“Para mim, este ano está sendo mais positivo que os anos passados. Estou atingindo mais crianças, e isso é muito importante”. A frase é da professora Elena Aparecida Borba de Paula, da 1ª série G da escola estadual Dom Pedro Villas Boas de Souza, referindo-se aos efeitos do Programa Ler e Escrever, da Secretaria de Estado da Educação, sobre sua turma neste primeiro semestre de 2008.

O Ler e Escrever inclui uma série de recursos e materiais de apoio para garantir a alfabetização de todas as crianças das primeiras séries de escolas da rede pública estadual de ensino, incluindo a presença de um aluno pesquisador universitário que auxilia o professor regente no atendimento aos estudantes.

“Acho que a grande maioria de minha turma foi até além do que se esperava deles”, avalia a professora. “Quando o ano começou, eu tinha 17 alunos pré-silábicos, dos 24 da turma. Hoje, só tenho um.”

A professora Florinda Odwara Conti, diretora da escola que fica no município de Embu Guaçu (Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra), também considera que há avanços desde a adoção do programa na unidade, no início deste ano: “Sempre tivemos resultados considerados bons. Com a chegada do Ler e Escrever e com os materiais para alunos e professores, eu acredito que o resultado, de bom, vai se tornar excelente”.

Além disso, a diretora avalia que a iniciativa promove uma inclusão equilibrada de todos os alunos. “O interessante é que o Ler e Escrever está propiciando qualidade de ensino igualmente a todos.”

Dirigente da Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra, a professora Maria Madalena Lopes Cravo Roxo avalia que as escolas sob sua responsabilidade têm obtido sucesso com a implementação do programa. “Eu fico feliz com o envolvimento de nossa região, porque acho que estamos indo na linha certa.”

Lembrando que apenas o primeiro semestre de estudos foi transcorrido, a professora Elena destaca o caso de um de seus alunos, que tem utilizado o que aprendeu para ampliar seus horizontes de comunicação: “Tem o exemplo dessa criança que chegou aqui pré-silábica. Em contato com tudo isso, está alfabética, incluindo a função escrita. Ele deixa recados para a mãe. Está usando a escrita porque precisa”.

Outra que atesta o sucesso do novo sistema de alfabetização das crianças é a aluna pesquisadora Conceição Aparecida Clein, que é bolsista do Ler e Escrever atuante naquela escola: “A sala em que dou apoio já está quase toda alfabetizada”.