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quarta-feira, 28/08/2013
Boas Práticas

Alunos preparam sopa de letrinhas em aula sobre Língua Portuguesa e trabalho em equipe

Projeto foi desenvolvido pelo professor Júlio César Sbarrais, na E.E. Afonso Paschotte, em Mauá

Saem os livros, os cadernos e a lousa. Entram as panelas, os aventais e os talheres. Na E.E. Afonso Paschotte, em Mauá, o professor Júlio César Sbarrais utilizou um material escolar diferente para uma aula sobre Língua Portuguesa e sobre a importância do trabalho em equipe.

No projeto realizado pelo educador, os alunos trabalharam aspectos como a ortografia e a poesia com a ajuda de revistas, livros e caça-palavras. Depois da parte pedagógica, os jovens colocaram a mão na massa e prepararam uma sopa de letrinhas. “A ideia foi começar com uma pesquisa sobre a escrita e trabalhar sua evolução até os dias de hoje. Depois disso, realizamos atividades como a leitura de um poema, a produção de um texto e, então, partimos para a sopa de letrinhas”, conta Sbarrais.

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A iniciativa do educador foi bem recebida pelos alunos, que relatam ter aprendido muito mais do que o conteúdo das aulas de português. A principal lição, para os jovens, veio da interação e da colaboração com os colegas. “Alguns alunos que têm dificuldades na sala de aula, com o projeto contaram com a ajuda dos colegas. Acredito que interação também ajuda no aprendizado das pessoas”, revela o aluno Lucas de Souza Ferreira, que cursa o 8º ano do Ensino Fundamental.

O mesmo motivo é apontado pela vice-diretora da unidade, Rosimeire Avance, como a razão do sucesso do projeto entre os estudantes. “O professor Júlio sempre desenvolve projetos na escola, o que tem dado muita motivação aos alunos. Os projetos fazem com que os jovens comecem a interagir melhor entre eles, o que é fantástico, pois os estudantes precisam ter essa interação”, comenta a educadora.

De acordo com o professor, que é autor de outros projetos, como o cortejo literário, as ações realizadas por ele são uma forma de complementar as aulas e oferecer ao aluno outras formas de aprender os conteúdos. “A escola é um espaço de criatividade. Nós temos que seguir o currículo, que é a nossa espinha dorsal, mas dentro dessa proposta curricular, nós podemos desenvolver projetos. Eu uso o giz, a lousa e o livro didático, mas também acho importante fazer uso de outros instrumentos”, finaliza.