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quarta-feira, 15/05/2013
Avisos de Pautas

Projeto de iniciação científica impulsiona ingresso de estudantes em faculdades públicas

Em 2013, 400 alunos do Ensino Médio participam com o desenvolvimento de 40 projetos de pesquisa

“Participar do projeto Tríplice mudou a minha vida. O assunto que pesquisei caiu no vestibular e senti mais facilidade para responder às questões. Fui aprovada em terceiro lugar na Fatec”, conta Camila Duarte, recém-formada no Ensino Médio na E.E. Maurício Alves Braz, onde participou de um projeto de iniciação científica que impulsionou seu ingresso no Ensino Superior. Hoje, ela cursa Secretariado.

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A antiga escola da universitária fica no Jardim Maragogipe, em Itaquaquecetuba. Nas salas de aula, os alunos usam um vocabulário pouco comum para estudantes fora da universidade. Entre os grupos, as discussões são acentuadas sobre regras da ABNT, tema de monografia e argumentos para defendê-la à banca. Tudo em tom acadêmico.

O motivador deste cenário é o projeto de iniciação científica “Tríplice”. Voltada às séries do Ensino Médio, é desenvolvido há cinco anos e já registra a composição de 200 projetos. Em 2013, 400 alunos marcam presença com a elaboração de outras 40 iniciações científicas.

“É uma oportunidade para o aluno descobrir habilidades pessoais, trabalhar em grupo e se desenvolver no mundo acadêmico. Acúmulo histórias de alunos que depois de passar pela Tríplice decidiram em qual área profissional atuariam”, diz Valdemir Pereira da Silva, idealizador da Tríplice e coordenador do Ensino Médio na escola.  

Para desenvolver as pesquisas, os alunos são acompanhados por uma equipe multidisciplinar de professores. Os profissionais auxiliam nas quatro etapas do projeto: escolha do tema dentro das matérias de Química, Física e Biologia, e elaboração de um texto expositivo; entrega de uma monografia respeitando normas da ABNT; apresentação para banca; e defesa do tema expondo experiências elaboradas ao longo do ano.

“Por unir diversas disciplinas do currículo, a Tríplice se torna um fator muito positivo na escola e desperta no aluno vontade de estudar”, conta Marli Rodrigues Siqueira, Dirigente Regional de Ensino de Itaquaquecetuba e Poá.