• Siga-nos em nossas redes sociais:
quinta-feira, 20/06/2013
Boas Práticas

Rimas de rap são usadas em aula de História para melhorar rendimento escolar no Guarujá

“Todos os alunos fizeram simulado do Enem e sonham com universidades públicas”, conta professor

No final do bimestre, ninguém fica em recuperação na matéria de História na E.E. Vicente de Carvalho, no Guarujá. A melhora no rendimento escolar veio com as rimas do professor Altair Peique, que transformaram o conteúdo das aulas em música, fazendo a disciplina ser a mais querida entre os estudantes do Ensino Médio.

Siga a Secretaria da Educação no Twitter e no Facebook

Na mesa, o caderno aluno, material de apoio do programa São Paulo Faz Escola. Na lousa, frases-chave sobre a Crise de 1929 e na boca dos alunos todo o conteúdo decorado em forma de Rap (assista ao vídeo). O jeito inovador de ensinar começou a ser implementado na escola há um ano, quando Peique passou a usar sua bagagem como músico para falar a língua da classe.

“Queria que eles entendessem a matéria e que fosse um momento proveitoso. As salas em que desenvolvo este projeto melhoraram muito em relação ao rendimento e assimilação do conteúdo. Os alunos estão estimulados e confiantes, todos em peso fizeram simulado do Enem”, conta o professor.

O nível de aprendizagem é medido nas avaliações formuladas com questões de vestibulares concorridos, como Epcar e Fuvest, e também nas escolhas profissionais encaradas pelos estudantes que passam pela Vicente de Carvalho. “Muitos ficam surpresos ao ver que acertaram questões de vestibulares concorridos e este tipo de desafio os faz acreditar que podem ambicionar algo maior, como o ingresso em uma universidade pública”.

“As aulas são divertidas. Conseguimos gravar melhor a matéria, ele consegue passar o que precisa e com a música fica mais fácil lembrar o que aprendemos para responder as questões na hora da prova”, diz a aluna do Ensino Médio, Jéfita Araújo da Silva Lopes.

Para a diretora Marlene de Lima, os resultados das rimas de Peique apontam que novas práticas são bem-vindas na comunidade escolar. “Estamos em um mundo de constante transformação, os alunos são dinâmicos e exigem a inserção de técnicas atuais, próxima ao mundo deles”, explica Marlene.