A literatura de Cordel faz parte da cultura nacional. Também conhecida como folheto, é um estilo popular de poesia. A nomenclatura literatura de Cordel se dá pela forma com que os autores apresentavam suas obras ao público: as poesias eram impressas e divulgadas em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura, expostas penduradas em cordões ou barbantes, nos locais onde as pessoas circulavam. Assim, os interessados passavam e liam por ali mesmo, ou retiravam um exemplar e levavam consigo.
Essa forma de arte chegou ao Brasil no século XVIII, trazida pelos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular em nosso país, e nos dias de hoje ainda é possível encontra-la principalmente na região Nordeste. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
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A iniciativa é da Fundação Casa Rui Barbosa (FCRB), que criou o projeto Cordel – Literatura Popular em Verso, onde reúne obras de 21 cordelistas. São 2.340 folhetos disponíveis para consulta e pode-se encontrar versões originais e variantes dos cordéis.
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