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terça-feira, 06/12/2011
Ler e Escrever

Conheça algumas ações que já serão desenvolvidas a partir de 2012 para elevar a qualidade do ensino paulista

Medidas fazem parte do programa Educação – Compromisso com São Paulo Em evento realizado no dia 02 de dezembro, autoridades, pais de alunos e professores falaram sobre a importância do […]

Medidas fazem parte do programa Educação – Compromisso com São Paulo

Em evento realizado no dia 02 de dezembro, autoridades, pais de alunos e professores falaram sobre a importância do engajamento da sociedade em prol das ações para tornar a educação de São Paulo uma das melhores do mundo. Essas ações, que integram o programa Educação – Compromisso de São Paulo, preveem o monitoramento e o investimento nas chamadas “escolas prioritárias”, aquelas com maior vulnerabilidade, além de um novo modelo de Ensino Médio, a ampliação do Ler e Escrever e a Avaliação de Aprendizagem em Processo. Conheça melhor cada uma dessas iniciativas:

Escolas prioritárias

Para reduzir a desigualdade de aprendizado no Estado, o programa Educação — Compromisso de São Paulo prevê intervenção e monitoramento permanentes em 1.206 unidades de ensino consideradas de maior vulnerabilidade, tanto no aspecto socioeconômico, como nos de infraestrutura e de aprendizagem, entre eles o desempenho no Saresp 2010.

Para essas unidades, haverá prioridade na formação continuada de professores, investimentos em infraestrutura, atribuição de professores-mediadores, salas de leituras e projetos especiais de recuperação do aprendizado dos alunos.

Outra ação específica para as escolas prioritárias é a implantação a partir de 2012 da Residência Educacional, nova modalidade de estágio para universitários que tem como objetivo fortalecer os cursos de licenciatura e colaborar no enfrentamento das vulnerabilidades de aprendizagem das escolas estaduais. Inicialmente, serão atendidas 254 escolas das 20 diretorias de ensino que têm em seu quadro 30% ou mais de escolas prioritárias.

Novo modelo de escola de Ensino Médio

O Ensino Médio Integral é um novo modelo de escola em tempo integral que será implantado inicialmente em 16 escolas estaduais, que deverão atender cerca de oito mil alunos em todo o Estado em 2012. Para 2013 está prevista a implantação em mais 100 unidades e, em 2014, em outras 184. A intenção é de que até o fim da atual gestão sejam implantados 300 centros.

A diferença do novo modelo para as já existentes escolas de tempo integral está na integração das disciplinas do currículo e no novo regime de trabalho de seus professores, que prevê dedicação plena e exclusiva à unidade de ensino, o que promove uma maior aproximação entre docente e aluno. No Cerem, a jornada será ampliada de seis horas para nove horas e meia, incluindo três refeições diárias. A estrutura contará com salas temáticas de português, história, arte e geografia, salas de leitura e informática, e laboratórios de biologia, química, física e matemática.

Os alunos terão orientação de estudos e auxílio na elaboração de um projeto de vida, que consiste em um plano para o seu futuro. Além das disciplinas obrigatórias, eles contarão com disciplinas eletivas, de acordo com a área de interesse. O intuito é contribuir para que o aluno esteja apto tanto para a continuação dos estudos após o Ensino Médio, quanto para o mundo do trabalho.

Ampliação do programa Ler e Escrever

Voltado para 850 mil alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental, o Ler e Escrever será ampliado no seu alcance e conteúdo. Além de um aprofundamento na produção escrita nas aulas de língua portuguesa, o programa dará uma maior ênfase à matemática. Mais de 26 mil educadores passarão por formação específica e 3.375 kits de material de apoio, com 23 itens para uso em sala de aula, no valor de R$ 35 milhões, serão fornecidos a todas às 1.812 escolas que oferecem ciclo I.

Avaliação da Aprendizagem em Processo

Os alunos dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e das 1ª e 2ª séries do Ensino Médio contarão ainda com instrumento de avaliações semestrais. A Avaliação da Aprendizagem em Processo visa proporcionar intervenções mais rápidas e pontuais, a tempo de melhorar o aprendizado do estudante no mesmo semestre letivo. Essa ação deverá interferir diretamente no aprimoramento da progressão continuada, antecipando-se à reformulação dos ciclos do Ensino Fundamental de 9 anos, que está em discussão no magistério. Independentemente do modelo de divisão de ciclos a ser implantado a partir de 2013, as avaliações de aprendizagem semestrais já terão sido assimiladas, resultando na melhoria do aprendizado dos alunos.

Veja como foi o evento de celebração do compromisso de São Paulo pela Educação:

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