Professores, diretores de escola, assistentes de diretores, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos previamente inscritos são convocados para o exame
Na próxima semana, nos dias 25, 26 e 27, cerca de 38 mil educadores deverão fazer a prova do processo de promoção do quadro do magistério. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial do Estado. Apenas os docentes já inscritos e que atendam aos requisitos legais estão convocados para a avaliação.
– Consulte o edital da prova de promoção
O exame será realizado nos municípios sede das 91 diretorias de ensino. Locais, horários e datas podem ser conferidos no site da Fundação Vunesp.
A prova será composta por uma parte objetiva, com 60 questões de múltipla escolha, além de uma pergunta dissertativa. A média aritmética entre as duas partes será considerada a nota do candidato. O tempo para a realização do exame será de quatro horas.
No dia da avaliação, é necessário comparecer ao local da prova com antecedência mínima de 60 minutos. Além disso, é indispensável apresentar documento de identificação original, como RG ou carteira de habilitação.
Os candidatos poderão conferir o gabarito da prova de promoção no Diário Oficial do dia 31 de julho.
Política Salarial
A valorização dos educadores está entre as prioridades do Governo de São Paulo. Uma das iniciativas mais importantes dos últimos anos para a valorização profissional do magistério paulista, a nova Política Salarial para a educação prevê aumento escalonado até julho de 2014 de 42,25% no vencimento-base dos professores e beneficia 374 mil profissionais ativos e aposentados. Além do acréscimo salarial, a lei estabelece mudanças dos atuais níveis de promoção por desempenho e de progressão acadêmica.
A lei complementar 1.143 de julho de 2011 institui as novas regras que estipulam oito níveis com intervalos de três anos, com aumentos de 10,5% sobre o salário para todos os que atingirem determinadas metas de avaliação. Esses níveis correspondem à promoção salarial (vertical), que por sua vez é combinada com oito níveis de progressão acadêmica (horizontal) com valores crescentes à razão de 5%.
Desse modo, a Política Salarial aprovada pelo governador Geraldo Alckmin induz os professores, durante sua carreira, não só à formação continuada por meio de cursos de pós-graduação e de especialização (progressão horizontal), mas também à valorização pelo mérito, que tem entre seus requisitos a nota da prova. Além disso, a Secretaria da Educação está elaborando, com a colaboração de uma comissão paritária com representantes de associações e sindicatos e de outras entidades, novos critérios para o Plano de Carreira.