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quinta-feira, 22/03/2012
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Com 28 mil livros, acervo de escola de Campinas é procurado por pesquisadores

Memorial da E.E. Culto à Ciência conta ainda com materiais de laboratório, mobiliário e animais empalhados. Obras mais antigas datam de 1600 e 1700 Assim como em uma visita ao […]

Memorial da E.E. Culto à Ciência conta ainda com materiais de laboratório, mobiliário e animais empalhados. Obras mais antigas datam de 1600 e 1700

Assim como em uma visita ao museu, conhecer o andar superior do prédio principal da E.E. Culto à Ciência, em Campinas, é como uma aula de história. Lá, estão os mais de 28 mil livros que compõem o acervo bibliográfico do Centro de Memórias da escola. Além das obras, o memorial ainda conta com um acervo de animais empalhados, materiais de laboratório e mobiliário, muitos deles da época de inauguração da escola, em 1874.

Passando por um processo de restauração que já dura cinco anos, as obras e o restante do acervo ainda não podem ser manuseadas sem o cuidado necessário. Algumas peças mais raras, que datam de 1600 e 1700, recebem um cuidado especial. “O trabalho de restauração dos livros é realizado em uma parceria que a escola tem com a Unicamp. Dez alunos da própria escola integram o projeto e trabalham na recuperação das obras”, explica Débora Seneme Gobbi, diretora da E.E. Culto à Ciência.

Uma das responsáveis pela preservação de todo esse material, a diretora Débora conta que a riqueza dos materiais preservados chama a atenção, até mesmo, de pesquisadores. “Nós recebemos visitas de pessoas da Espanha e de Portugal, que vieram pesquisar o acervo bibliográfico. O material que temos aqui, tanto bibliográfico quanto o material de laboratório, não existe mais na Europa”, explica Débora.

E se até mesmo os estudiosos se interessam pelo Centro de Memórias da escola, com os alunos e comunidade não poderia ser diferente. “Eu peço para que os professores levem os alunos para conhecer o andar de cima, pois existe um mito entre os alunos sobre essa área da escola”, revela. “No momento, o nosso trabalho está focado na recuperação dos materiais, mas depois disso pronto, nós vamos pensar em uma forma das pessoas da comunidade poderem explorar esse espaço tão importante”, garante a diretora.