Documentarista Lawrence Wahba levou a educadores da rede a importância do documentário em sala de aula. Evento fez parte do programa Cultura é Currículo
O gesso no braço direito chamou a atenção da plateia, que se questionava qual teria sido a aventura “da vez” que causou o machucado. Durante uma hora, o documentarista de natureza Lawrence Wahba prendeu a atenção de um auditório repleto de educadores, que ficaram entusiasmados com o conhecimento e as histórias de Wahba, que tem no currículo mais de 40 documentários, exibidos em 160 países.
O mergulhador e documentarista esteve, na última quinta-feira (26), no evento do programa “O Cinema vai à Escola”, uma das vertentes do programa Cultura é Currículo. Da história dos documentários à sua própria, o documentarista discorreu sobre assuntos que convergiam para uma questão principal: o olhar crítico sobre qualquer obra.
“Os documentários são uma ferramenta muito importante para estimular os debates sobre temas específicos junto aos jovens. Porém, é muito importante que essas obras sejam vistas com um olhar crítico”, afirma. “O mais importante para o professor é ter em mente, ao exibir um documentário, que aquela obra é apenas uma visão da realidade”, explica.
A conversa com o documentarista deu subsídios para os educadores que trabalharão o gênero com os alunos em sala de aula. Na terceira caixa de filmes, entregue às escolas por meio do programa “Cinema vai à Escola“, estão três documentários: “Uma Noite em 67”, “Sobre Futebol e Barreiras” e “Lixo Extraordinário”.
Para encerrar o encontro, Wahba respondeu perguntas da plateia e acabou, por fim, esclarecendo a curiosidade de todos. “Não foi crocodilo nem tubarão, machuquei o braço em um acidente doméstico”, revelou, para a decepção de todos que esperavam por mais uma história inacreditável.