Durante esta semana, o atendimento aos alunos com deficiência visual, auditiva e daqueles que estudam em Classes Hospitalares será tema de série especial
“A missão do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado é fazer com que a educação de qualidade chegue aos alunos da educação especial”. A afirmação de Maria Elizabete da Costa, diretora do Centro de Atendimento Especializado, é um retrato do trabalho desenvolvido há mais de dez anos na rede estadual paulista. O núcleo é responsável pelo atendimento aos alunos com deficiência de todos os tipos, além de estudantes com altas habilidades e com Transtornos Globais de Desenvolvimento.
O trabalho realizado pelo núcleo é focado na formação continuada de professores e na produção de materiais. Em seus dez anos de existência, mais de 110 mil profissionais foram capacitados em cursos oferecidos pelo núcleo. Além disso, todos os meses são produzidos cerca de seis mil volumes de materiais para estudantes com deficiência visual. Por ano, outros 13 volumes em Braille são produzidos em parceria com a Fundação Dorina Nowill.
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Muito além da área pedagógica, o objetivo de todo esse trabalho é mudar a percepção de alunos e professores em relação a inclusão. “Trabalhamos para a divulgação do que é uma cultura de inclusão dentro das escolas”, revela Maria Elisabete. “Inclusão se faz com equipamentos, com material adaptado, com acessibilidade física e, também, com acessibilidade de comunicação. Nós buscamos que todas as barreiras de atitude e de acessibilidade sejam derrubadas dentro da escola”, afirma.
Para apresentar o universo da educação especial no Estado de São Paulo, preparamos uma série de matérias sobre o tema. Ao longo desta semana, você poderá conhecer melhor o atendimento aos alunos com deficiência auditiva, visual e daqueles que continuam seus estudos durante tratamentos em hospitais.