• Siga-nos em nossas redes sociais:
quinta-feira, 21/02/2019
Boas Práticas

Escola conta com projeto que estimula a solidariedade entre jovens

E.E. Doutor William Amim, em Miguelópolis, arrecada alimentos, roupas e cobertores para doações

No município de Miguelópolis, a Escola Estadual Doutor William Amim estimula a solidariedade entre os alunos desde 2010. Através do projeto “Doar faz bem à saúde da alma”, a unidade realiza coleta e doações de alimentos, roupas e cobertores.

Nesses últimos anos, a ação envolveu toda comunidade escolar, que se organiza para recolher os materiais. Para isso, são feitos “pedágios”, coletas nos lares, solicitação de ajuda aos comerciantes e gincanas culturais. “O projeto é desenvolvido ao longo do ano e colabora para que os alunos sejam mais sensíveis às questões sociais”, afirma a diretora, Adriana Dassie.

Após a arrecadação, as doações são encaminhadas a famílias carentes e a diversas instituições da região, como a Santa Casa de Misericórdia, Lar Geraldo Barbosa de Freitas, que cuida de idosos no município, e o Hospital do Amor, antigo Hospital de Câncer de Barretos.

Nesta última, a entrega dos donativos é feita com a ajuda dos integrantes do Clube do Cavalo de Miguelópolis, que realizam uma campanha paralela de arrecadação para ampliar as doações.

No Lar Geraldo, por sua vez, a entrega do material é realizada pelos alunos, professores e equipe gestora, promovendo uma ótima oportunidade para a interação dos jovens com os idosos. “É uma forma de fazermos a diferença para eles”, diz Hellen Felipe, uma das alunas.

“Com essa iniciativa, nós promovemos o desenvolvimento das inteligências, que são essenciais na formação de cidadãos conscientes.  Além disso, fazemos com que os alunos reflitam sobre valores, ética e cidadania”, completa a vice-diretora da unidade, Maria Auxiliadora Barbosa.

O intuito, dessa forma, é ressaltar a importância de criar práticas solidárias para construir uma sociedade mais justa e inclusiva. A escola também promete promover a cultura de paz dentro da unidade. “É ajudando que nos transformamos em pessoas melhores”, finaliza Emanuele Bofi, aluna que também participou do projeto.