• Siga-nos em nossas redes sociais:
segunda-feira, 18/07/2022
Notícia

Escola da rede estadual é destaque na Olimpíada Brasileira de Satélites 

Equipes da EE Professora Elídia Tedesco de Oliveira, de São José dos Campos, disputam a fase regional da competição 

A participação em olimpíadas e competições de conhecimento faz parte da rotina das escolas estaduais de São Paulo, essas ações incentivam o protagonismo dos estudantes e abordam o conteúdo pedagógico de forma prática e diversificada. A Estadual Professora Elídia Tedesco de Oliveira, de São José dos Campos, atualmente participa da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), com duas equipes classificadas para a 3ª fase.

“Eu abracei esse projeto por ter muito interesse em aprender coisas novas, e também ter o comprometimento e a responsabilidade de representar algo tão importante quanto a OBSAT”, afirma o estudante da 2ª série do ensino médio, Anderson Lopes da Silva.

Na etapa da região Sudoeste, a equipe ElídiaSat III, composta por estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) conquistou o primeiro lugar, e a ElídiaSat I, do ensino médio, conquistou o quarto lugar.

“A escola já realizava um trabalho de resgate das nascentes da região e recuperação do córrego Tijuco Preto. Como continuidade, professores e alunos propuseram participar da OBSAT desenvolvendo dois projetos. O Cubsat ElidiaSat I produziu o monitoramento da Mancha Urbana de São José dos Campos e o Cansat ElidiaSat III executou o rastreamento dos dejetos nos manguezais do Estado de São Paulo”, conta o diretor da unidade, Vinícius Rodolfo de Freitas Silva.

Agora, nos dias 6 e 7 de agosto os estudantes irão até a cidade de Tatuí onde farão os lançamentos dos seus satélites. “Na primeira fase, os alunos planejaram o satélite. Na segunda etapa, as equipes se concentraram na construção, programação e testagem. Na próxima etapa, a fase regional, as equipes selecionadas lançarão seus satélites em balão estratosférico (altitude de até 35 km) para demonstração da tecnologia desenvolvida”, explica o professor orientador do projeto, Clécio Cesar Martins Bubela.

Grande parte do trabalho foi feito graças a Sala Maker, que conta com diversos equipamentos tecnológicos, da escola, que foi construída com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). “Eu aprendi a programar, como funciona cada componente, como modificar ele sem identificar o satélite e o que ele irá fazer ao ser lançado”, conta Pablo Rafael Freires dos Santos, aluno do 8º ano do ensino fundamental.