O que uma escola precisa para ter um bom desempenho? De acordo com a professora coordenadora geral da E.E Suetonio Bittencourt Junior, Cynthia Helena Fuschini Feliz, humanizar as atividades e aproximar os alunos dos professores é a chave do sucesso. “Aqui há um trabalho de qualidade onde um aluno sempre foi valorizado, sempre foi um processo de humanização dos nossos alunos”, disse a coordenadora.
“Eu acho que isso contribui muito porque a gente não precisa estar dentro da sala de aula para perguntar qualquer coisa a gente pode estar fora que eles vão explicar da melhor forma possível”, completou a aluna Marcella Couto Pires Duarte.
Desde 2015, a escola faz parte do Programa de Ensino Integral, que amplia a jornada de estudo dos alunos. Na matriz curricular, os estudantes têm orientação de estudos, preparação para o mundo do trabalho e auxílio na elaboração de um projeto de vida. Além das disciplinas obrigatórias, os estudantes contam também com disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com seus objetivos.
Nas aulas, os professores buscam construir o conhecimento junto com os estudantes. “Não passar o conteúdo por passar o conteúdo, mas construir a ideia com o aluno. Nós buscamos o significado. Não adianta eu passar uma conta, um modelo, é assim que faz, vamos fazer o restante, uma lista de exercício. Não. Não funciona assim. Nós passamos questões onde o aluno vai começar a responder. Ele vai respondendo e ele vai chegar a conclusão por si mesmo, sendo protagonista das suas ações”, explicou o professor Bruno Amorim Branquinho.
Para Cynthia, a proximidade do corpo docente e da gestão da escola também é um dos pontos fortes. “A unidade mantém um corpo docente coeso que procura estimular os alunos. Aqui a evasão e as faltas em excesso de estudantes não são um problema”, disse.
