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quinta-feira, 05/04/2018
Escola da Família

Escolas da rede trabalham a importância da preservação do patrimônio escolar

Moradores da região também se tornam protagonistas dentro das unidades de ensino

Escolas estaduais desenvolvem iniciativas para engajar a comunidade e os alunos para a preservação e manutenção do patrimônio escolar. Moradores da região se tornam protagonistas fortalecendo o espaço das famílias no ambiente escolar.

O prédio da escola Angelo Scarabucci, localizada na cidade de Franca, interior de São Paulo, tem 60 anos e foi vandalizado inúmeras vezes. Segundo a vice-diretora Milene de Lima Norinho, o número de ocorrências diminuiu consideravelmente com a aproximação das famílias.  “Os pais começaram a se sentir mais acolhidos e a sentir prazer em estar na escola. Hoje em dia, 70% da comunidade está presente nas reuniões escolares e eventos”, conta.

Estudantes da escola Maria Nélida, em Taboão da Serra, foram mobilizados pelo ex-aluno e morador da região, Emerson Ferreira, a pintar os muros da unidade de ensino. Até a comunidade contribuiu na limpeza e revitalização da área antes inutilizada e que se transformou em um lugar de espaço de leitura ao ar livre.  Emerson tem “o desejo de mostrar às pessoas que assumir a responsabilidade pelos espaços púbicos melhora suas próprias vidas”.

Escola da Família

Desde 2003, o programa Escola da Família abre as portas aos finais de semana das escolas estaduais para receber as famílias que moram no entorno com a possibilidade de realizar oficinas gratuitas de esporte, cultura e saúde. Em 2017, mais de 20 milhões de pessoas foram atendidas, ou seja, 50% da população do estado participou de alguma atividade promovida pelo projeto.

Atualmente, São Paulo conta com 2.238 escolas que oferecem o Escola da Família e mais de 10 mil bolsas são distribuídas para que universitários façam o atendimento.

Para a coordenadora geral do programa, Carmen Lúcia Bueno Valle, trazer a comunidade para as atividades aumenta o sentimento de pertencimento. “Quando a comunidade participa de atividades dentro da escola começa a sentir que é dona do espaço e cobra de todos para que cuidem do local”, explica a coordenadora.

“Quando a escola abre os portões para a comunidade, ela está dizendo: venham me conhecer e participar das atividades”, finaliza Ana Maria Stuginski, da Operacionalização do programa.