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segunda-feira, 22/09/2003
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Exposição de pinturas é símbolo para os portadores de deficiência

Evento do Cape faz parte da semana que celebra luta das pessoas que têm necessidades especiais Uma exposição de pinturas elaboradas por pessoas com necessidades especiais tornou-se um dos símbolos […]

Evento do Cape faz parte da semana que celebra luta das pessoas que têm necessidades especiais

Uma exposição de pinturas elaboradas por pessoas com necessidades especiais tornou-se um dos símbolos da semana de atividades organizadas pelo Cape (Centro de Apoio Especializado) para celebrar o Dia Nacional de Luta das Pessoas Portadoras de Deficiência, comemorado em 21 de setembro.

O evento, que contou na sua abertura com a presença do secretário da Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita, tem como objetivo uma maior inclusão social destas pessoas, permitindo que elas mostrem para o público, e para si mesmas, potencialidades até então escondidas.

A faixa etária dos expositores é ampla. Tanto crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio quanto adultos já fora da idade escolar assinam os 19 trabalhos, que permanecerão expostos até o próximo dia 26. No total, três instituições compõem a lista de participantes.

O Instituto Santa Terezinha, particular, contribuiu com a criatividade de um grupo de deficientes auditivos. Seus traços denotam uma riqueza de expressão e toques impressionistas, com trabalhos baseados na complexa técnica do pontilhismo.

Já um grupo de alunos da Escola Estadual Thomaz Galhardo mostra obras de estilo acadêmico, que retratam formas convencionais do cotidiano: flores, paisagens e objetos. Os trabalhos são feitos com tinta acrílica e óleo e, para os alunos portadores de deficiências físicas, exigem uma motricidade refinada.

Representantes da Estação Especial da Lapa, que atende a toda a comunidade local, também expuseram máscaras e esculturas ornamentadas com pinturas, em outra demonstração de técnica e habilidade motora. Há ainda autoras que utilizam a boca para manejar os pincéis. São os casos de Eliana Zagui, de 27 anos, e Claudette Corpo, 65, que se tornaram artistas profissionais.

EUGENIO GOUSSINSKY