O Grêmio Estudantil permite a construção de uma gestão democrática e participativa. Os alunos se aproximam da vida escolar e também da rotina da comunidade, por meio de projetos nas áreas de cultura, esporte, social e política. Atualmente, 4.826 unidades de ensino mantêm agremiações. Esse número representa 95,2% das escolas da rede estadual de ensino.
A técnica do gabinete da Educação, Sonia Maria Brancaglion destaca sobre esse direito dos estudantes. “Esse processo colabora para que o aluno pare de olhar para a questão individual e contribua com o espaço educativo”, explica.
Em atividade desde 2017, o Grêmio Estudantil “Infantil Confiança”, da escola Alfredo Paulino, localizada na capital, já organizou clubes de leitura, rodas de conversas e incentivou outros estudantes a conhecer mais sobre o papel e a importância da agremiação .“Eu aprendi muito com tudo isso. Aprendi a ser democrático e a trabalhar melhor em grupo”, disse o vice-presidente da chapa, Luiz Fernando Alves Barreto.
Além do Grêmio Estudantil, na escola Gabriel da Silva, de Atibaia, existem outros pequenos colegiados. “Nós temos também o Conselho Representante de Turma (CRT), a Comissão de Acolhimento Estudantil (CAE) e também a Comissão Eleitoral, com representantes de todas as salas”, disse a professora, Elizabete Oliveira.
Diminuir os números de abandono escolar é o principal objetivo dos estudantes do Grêmio Fênix, da unidade de ensino Professor José Sanches Josende, de Mogi das Cruzes. Mais de 70 alunos retornaram à escola devido ao projeto Mobilização Social Pela Educação e Cultura de Paz.
“Nós verificamos que, com a quantidade de aluno que não ia às aulas havia o risco de fechar salas, então resolvemos travar uma batalha e esses alunos que retornaram são os que se destacaram dentro da sala de aula”, disse o presidente do grêmio, Gustavo Costa dos Santos Souza.