O movimento isolado da Apeoesp, que envolve apenas um dos seis sindicatos que representam os funcionários da Educação estadual paulista, permanece com atuação equivocada, desconectada da realidade. A baixa adesão vem mostrando que o movimento não representa a rede de professores, que continua de maneira maciça em sala de aula.
Os grevistas, lamentavelmente, chegam a comemorar os dias parados, em uma atuação política que não se preocupa com alunos e pais. A justiça, no entanto, já autorizou o desconto salarial dos faltantes, alinhada ao compromisso prioritário da Secretaria com o direito incontestável que os estudantes têm de aprender.
Este ano já foram sete reuniões realizadas e protocoladas cinco propostas de melhorias aos professores paulistas. Uma é a garantia da construção de uma nova política salarial com data-base em julho, a exemplo do que ocorreu na última gestão. Em quatro anos, foram 45% de aumento acumulado.
Os números oficiais mostram que a ampla maioria dos docentes permanece em sala de aula e a média de comparecimento diária, feita com base em dados reais, chegou a 96% nesta semana. Como de praxe, em caso de ausência, a orientação é para que as escolas utilizem o banco de 35 mil profissionais substitutos das Diretorias de Ensino para garantir as atividades escolares.