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quinta-feira, 23/03/2023
Destaque

Professora da rede estadual “traduz” rosto de Pelé em braille

Projeto da Escola Estadual Tancredo Neves, no Guarujá, homenageia ídolo do futebol

Entre as muitas homenagens feitas para Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, a iniciativa na Escola Estadual Tancredo Neves, no Guarujá, se destaca pela inclusão e incentivo ao protagonismo dos estudantes. O projeto “O menino que foi protagonista na sua história”, das aulas de Projeto de Vida, tem o objetivo de apresentar o Rei do Futebol como inspiração aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental.

“Nas aulas, nós trabalhamos liderança, empatia e protagonismo, e para trabalhar este assunto é preciso mostrar uma referência. Dessa forma, incentivamos os estudantes a pesquisarem sobre a história do Edson Arantes do Nascimento e identificarem os momentos em que ele viveu essas situações em sua carreira e na vida”, explica a professora Marcela Pimentel, que também é especialista em Educação Especial.

Como atividade prática, os estudantes produziram desenhos, pinturas, esculturas e maquetes representando o ídolo. Um desses trabalhos, feito pelo estudante Thallys Gabriel, retrata a imagem de Pelé segurando a taça da Copa do Mundo.

O trabalho se tornou ainda mais especial, pois pode ser “visto”, por todos, inclusive pelo estudante Yuri Silva, que possui deficiência visual, isso graças a ajuda da professora Camila Jéssica de Sá, especialista em braille, que traduziu a obra de Thallys por meio de punção (técnica de textura na página).

“Geralmente as professoras me pedem para fazer um desenho para as pessoas que têm deficiência visual. Mas me senti feliz porque o desenho foi para o Yuri”, afirma o Thallys.

“Eu já conhecia a história dele, o Rei do Futebol, e agora pude sentir as características, como ele segura a bola, o relógio que ele usava, o tecido da blusa e o cabelo dele”, conta Yuri.

As artes estão expostas nos corredores da unidade escolar para apreciação de toda comunidade escolar. “Não tem como não se emocionar. É lindo e satisfatório usar um pouco da nossa sabedoria”, finaliza a professora Camila.

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